Muita gente está me mandando o vídeo do "Charlie, Charlie", uma brincadeira que invoca um suposto demônio mexicano que aparece enquanto você coloca dois lápis sobrepostos na forma de cruz e diz as palavras mágicas: “Charlie, Charlie, você está aqui? Charlie, Charlie, você está aqui? Apareça!”
Esse negócio se espalhou por toda a parte, como o Harlem Shake, Dubsmash, é mais uma onda jovem da internet. Como pastor eu não curto esse tipo de brincadeira. A razão é simples, Deus proíbe todo tipo de consulta aos mortos, seja "a lá Chico Xavier", "Charlie, Charlie”, “Loira do Banheiro”, “Brincadeira do copo”, “Compasso”, entre outras. Mas, também não sejamos infantis, existem algumas coisas complicadas neste “Charlie, Charlie”.
O segredo espiritual do "demônio" Charlie é bem simples, é uma questão de física. Como a base de contato entre os lápis é pequena e o atrito entre as peças é mínimo (aliado ao fato da ponta do lápis ser mais leve do que a outra extremidade), basta apena um assopro no lápis ou uma pequena vibração na mesa para que o lápis se mova. Desvendado o mistério.
Além disso, de acordo com a correspondente Maria Elena Navez, da agência de notícias BBC, não há nenhum demônio chamado ‘Charlie’ no México e a maioria das lendas mexicanas vêm da história antiga dos povos Azteca e Maya, ou a partir das muitas crenças que começaram a circular durante a conquista espanhola. Dessa forma, é quase impossível que um demônio mexicano tenha sido batizado de “Charlie”!
Minha sugestão. Seja esperto, em vez de Charlie, Charlie, seria melhor orar um Pai Nosso, afinal, quem procura acha. Se você busca a Deus você o encontra, mas se ficar procurando por demônios, é capaz de uma hora você encontrar também. #Charlie #Farsas #Deus #Demônios
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