Ideologia Fraudulenta

O comunismo é, por natureza, violento e tem suas bases históricas fundadas no sangue de milhões.

Fonte: Guiame, Luiz LeiteAtualizado: quarta-feira, 11 de julho de 2018 às 15:34
Bandeiras comunistas tremulam no ar durante ato após a morte de líder maoísta. (Foto: scroll.in)
Bandeiras comunistas tremulam no ar durante ato após a morte de líder maoísta. (Foto: scroll.in)

Causa espécie ouvir militantes e parlamentares comunistas usando o termo democracia e apelando de modo apaixonado aos ideais democráticos como se fossem eles mesmos os pais da grande idéia. Em seu discurso melodramático fazem-se passar como aqueles que têm a missão sagrada de proteger a democracia contra as ameaças e achaques, pasmem, do capitalismo. Causa espanto ver a defesa enfática que fazem da fraude ideológica, política e econômica que é o comunismo, como se seus marxismos, leninismos, maoismos, fossem o próprio útero onde a democracia foi gestada e em cujos seios foi aleitada.

Como não se enrubecem? Como não se constrangem? Será que não lhes contaram a história por trás da história? Parece que lhes foi vendido um conto de fadas que nada se assemelha à Rússia de Stalin, à China de Mao, ao Vietnam de Ho Chi Min, ao genocídio de Pol Pot no Camboja! Milhões de vidas foram ceifadas pela sanha comunista em sua marcha violenta, maquiavélica, onde os fins sempre justificam os meios. Em se tratando de sua cruzada, graças a Deus, mal sucedida no Brasil, chega a ser risível (com todo respeito à memória dos que morreram) quando denunciam a truculência do período do regime militar. Quando se referirem àqueles anos como anos de chumbo, e ao número daqueles que foram mortos, pergunte-se-lhes quantos tombaram sob a mão de ferro do seu mentor na ilha de Cuba?

O comunismo é, por natureza, violento e tem suas bases históricas fundadas no sangue de milhões. Stalin perseguiu e matou milhões de seu povo, Mao fez da China o maior campo de extermínio da história… Eliminam seus adversários desde sempre. Historicamente, é a representação mais encarnada e contundente da truculência, da violência contra os direitos humanos – bandeira que descaradamente vivem arvorando em seus discursos anacrônicos e cheios de dolo. O século que passou tem material abundante para desmascarar a farsa que Vanessas, Lindbergs, Gleises e outros aloprados da família “da Silva” continuam apresentando como a melhor proposta para salvar o Brasil e curar suas mazelas.

Sua máquina de propaganda enganosa que promete, tira mais do que entrega. Manipulando as emoções das massas, seu discurso soa como música aos ouvidos dos incautos, adolescentes, desinformados, rebeldes e iludidos… A experiência do comunismo no Brasil provou que mentem. Maquiaram a proposta com êxito e conseguiram fazer com que muitos acreditassem em sua nova versão mas, mais uma vez provaram que mentem, o que não se pode negar, pois a ideologia fraudulenta que defendem tem suas bases fundadas na mentira, na desonestidade. Não podemos fugir da da essência. Não se pode abraçar o comunismo e negar ou esquecer suas origens, do mesmo modo como não podemos seguir o Cristianismo sem abraçar o Cristo.

Com a crítica da Esquerda comunista não faço apologia nem defesa da Direita. Não posso, em minhas andanças pelo mundo, negar o que vi. Estive em países de matriz capitalista e comunista e encontrei realidades sociais e econômicas mui distintas. Não é necessário dizer onde se encontra direitos humanos assegurados, bem como melhor distribuição de renda e plena liberdade de expressão e consciência… Até mesmo eles sabem disso mas, desonestos, negarão, demonizando o capitalismo como sempre fazem. Novamente, insisto, não essa não é uma peça apologética da Direita. Estou velho demais para ser enganado pelo discurso desses velhacos, de esquerda, direita ou centro. O homem caído é uma fraude, do começo ao fim. Todos têm um modo peculiar de mentir, e métodos especiais de dissimular e esconder seus mal feitos. Ainda que alguns sejam bem intencionados, a maioria nutre intenções suspeitas. Desse modo, se não há esperança no homem, nem em suas formulações de governo, resta-nos escolher o menos pior!

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