As divergências e discussões são muito comuns no dia a dia de qualquer família, não é mesmo? Mas o ideal é que elas terminem de uma forma sadia, através de um acordo. Um cede um pouco de um lado, o outro cede um pouco do outro lado e assim chega-se a um meio termo, onde os ânimos se acalmam e a vida continua. Este é o ideal, mas nem sempre as brigas terminam assim!
O mundo atual, no entanto, ensina um princípio que é muito utilizado: a INTOLERÂNCIA. Mas não a intolerância às coisas erradas, à má índole e ao mau caráter; infelizmente, é pregada a intolerância ao diálogo, ao acordo, dando preferência à visão radical e unilateral de qualquer situação, onde o poder e a razão ficam sempre com o lado mais forte. “Só eu estou com a razão!” e “Não quero ouvir mais a sua voz!”, são frases muito usadas. A Intolerância é incentivada a partir dos maus exemplos de algumas autoridades governamentais e empresariais, com a colaboração de parte da mídia, através das novelas, de filmes etc.
Como fruto desta intolerância, muitos casais têm se separado, muitos filhos afastam-se dos pais, muitos pais não dão ouvido ao clamor dos seus filhos. Vem o inevitável rompimento de relações, que às vezes dura anos, até que as pessoas possam pensar em uma reconciliação.
Este é o ministério em que o Senhor nos tem usado: tentamos promover a RECONCILIAÇÃO com Deus e entre os homens. Pregamos a Palavra, confiados na ação do Espírito Santo, que restaura vidas, casamentos e famílias. Nem sempre vemos os resultados tão imediatamente. Mas algumas vezes, Deus nos permite saber o que Ele fez, para que fiquemos cada vez mais animados e não desistamos de “semear”.
Por isso vou contar um testemunho real, acontecido há algum tempo, na cidade de Presidente Prudente, SP. Realizamos um de nossos “Encontros da Família” (onde Magali e eu damos palestras simultâneas a dois públicos: Casais e Juventude), numa Igreja evangélica da cidade.
O templo da Igreja estava quase lotado desde sábado à tarde; o número de ouvintes continuou aumentando até o final do trabalho, no domingo à noite. Atingimos mais de 700 pessoas. Os temas para a Juventude falavam sobre “Coisas do coração” e “Vida séria com Deus”. Para os Casados, os assuntos eram sobre “Relacionamento interpessoal e resolução de conflitos”. Nas palestras em conjunto, a temática foi sobre a “boa convivência entre pais e filhos”.
Ao final do trabalho, uma jovem senhora nos procurou e disse: “Quero agradecer a Deus pela vida de vocês! Estava separada do meu marido há meses e acabo de me reconciliar com ele”. Ela nos contou que o marido (não cristão), a havia abandonado com o filho que tiveram. Após meses sem contato, no último sábado ele sentiu um “vazio existencial” e foi buscar uma resposta de Deus numa igreja católica. Estava fechada. Desconsolado, lembrou-se da igreja que sua ex-esposa frequentava.
Mesmo sabendo que não era comum haver reuniões aos sábados à tarde, arriscou ir até lá. Talvez encontrasse alguém para se aconselhar. Chegando lá, o “Encontro da Família” estava começando. Ele olha no meio daquela multidão, quem estava lá? – sua ex-esposa, que o recepcionou e o convidou a ouvir todas as palestras juntos. Aquele homem encontrou a salvação em Jesus Cristo, bem como se reconciliou com sua família!
Desta vez, testemunhamos o milagre da reconciliação! Nem sempre é assim, mas precisamos levar a mensagem de Deus e aplicá-la à realidade familiar, para que outros lares possam ser recuperados e não divididos!
Você faz parte deste ministério conosco, quando ora por nós e investe financeiramente. A velha ilustração da “criança que cai no poço de água” faz muito sentido para esta nossa parceria: – Só uma pessoa pode descer ao fundo para agarrar a criança. Mas é necessário que muitas pessoas lá em cima, estejam segurando a corda, sem fraquejar as mãos. Nem todos podem ir. Nós estamos efetivamente indo e fazendo, mas precisamos de pessoas, que continuem a “segurar a nossa corda”.
O ministério da reconciliação (com Deus e entre os homens) é para HOJE e envolve a TODO aquele que se chama servo de Cristo!
Cl 3:13; 2Co 5:18 e 20: “Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou. (…) Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação. (…) Portanto somos embaixadores de Cristo, como se Deus estivesse fazendo o seu apelo por nosso intermédio. Por amor a Cristo lhes suplicamos: Reconciliem-se com Deus”.
Por Sergio Leoto (pastor) e Magali Leoto (psicóloga) escritores, palestrantes e trabalham junto às famílias, através do ministério “Fortalecendo a Família”, desde 1990.
* O conteúdo do texto acima é de colaboração voluntária, seu teor é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.
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