O propósito do chiclete

Não pretendo falar mal do chiclete ou querer que alguém pare de mascar chicletes de agora em diante. Eu mesma gostava muito de chicletes, até a gastrite me atacar. Mas uma vez me perguntaram se mascava chiclete, e quando respondi que sim, pra minha surpresa, a pessoa fez uma cara de nojo e indignação e disse: Nossa! Que horror. Chiclete é uma coisa tão sem propósito, você masca e masca e ele nunca acaba.

Realmente, a gente masca e masca e ele nunca acaba e, o pior, perde o gosto e começa a ficar duro e a gente ainda sim continua mascando. Agora pense como o chiclete é parecido com o pecado. Quando cometemos um pecado, começamos a mascar esse chiclete, e no começo o gosto é ótimo, o chiclete é macio, de fato a textura dele parece perfeita e nada soa errado até então. Entretanto, nós não paramos por aí, continuamos a insistir no pecado, dando mais e mais mascadas naquele chiclete. Não pedimos perdão, não nos arrependemos, não pedimos a ajuda de Deus, não queremos nos desfazer daquele chiclete. Até uma hora que ele perde o gosto, mas mesmo assim, não podemos e não conseguimos parar, continuamos a mascar, ele já está duro, o gosto que a boca fica é terrível, porém não o jogamos fora.

Estamos viciados nesse chiclete. E às vezes colocamos mais outros chicletes na boca, sem ao menos termos nos livrado do antigo. Ninguém está livre de pecar, nós vivemos neste mundo de pecado, no entanto, temos a graça de Deus, o Seu perdão e o Seu amor. Quando resolvemos tirar o chiclete da boca e jogá-lo fora, Deus nos limpa, e o gosto passa a ser perfeito, como se acabássemos de escovar os dentes.

Sempre estaremos à mercê de outros muitos chicletes. Mas que tenhamos o discernimento de jogá-lo fora e pedir que Deus nos renove mais uma vez!

 

Por Mariana Mendes