A grande independência foi conquistada na cruz

Como cristãos devemos pensar naquilo que nos proporciona independência em todos os aspectos da vida humana.

Fonte: Guiame, Marisa LoboAtualizado: terça-feira, 8 de setembro de 2020 às 19:04
A psicóloga Marisa Lobo. (Foto: Reprodução / Arquivo pessoal)
A psicóloga Marisa Lobo. (Foto: Reprodução / Arquivo pessoal)

O Brasil comemorou no dia 07 (segunda-feira) a sua Independência, conquistada em 1822, um verdadeiro marco da história nacional. A nossa liberdade com relação à dominação estrangeira foi alcançada ao custo de muita luta, sangue, suor e lágrimas, mas após quase 200 anos, podemos realmente dizer que somos independentes?

Geopoliticamente falando, o Brasil realmente é um país soberano e independente. Apesar de lá fora alguns tentarem relativizar a extensão do nosso domínio sobre a floresta amazônica, falando em “internacionalização” da região, não há dúvida de que o nosso país é um território livre e governado exclusivamente pelos brasileiros – incluindo a Amazônia, claro!

Mas, como cristãos, e eu diria também conservadores, devemos elevar o nosso conceito de independência para níveis que vão além da esfera política, geográfica e administrativa. Devemos pensar naquilo que nos proporciona independência em todos os aspectos da vida humana, pois afinal, do que adianta estar num país soberano e viver escravo de si mesmo?

Dependências humanas

O ser humano possui inúmeras “dependências invisíveis”. Atualmente, vivemos dependentes do mundo virtual, nas redes sociais. Dependentes de atenção e visibilidade. Dependentes de relacionamentos, incluindo o sexo, ainda que de forma superficial e descartável. Dependentes de vaidades, das drogas.

Dependentes de cirurgias plásticas, da aparência literalmente cultuada por alguns com horas e horas dedicadas em uma academia. Dependentes de amor e carinho, de alguém que nos abrace e nos empreste os ouvidos por alguns minutos, ou horas... em busca de compreensão.

Diante de todas essas dependências, é fácil perceber que a maior de todas às independências já conquistadas foi na Cruz do Calvário, através de Jesus Cristo. Sim, porque a conquista do Filho de Deus foi muito além do plano geográfico e político. Ele nos deu liberdade em sentido pleno.

Cristo nos libertou, inclusive, de nós mesmos, mostrando que só através dEle é possível encontrar a verdadeira liberdade do que nos escraviza, o pecado, rumo à salvação. Neste sentido, a “dependência” de Deus é, na verdade, a libertação que todos nós buscamos e refletimos em nossas políticas, retratando de modo imperfeito o que o Senhor já realizou perfeitamente, na Pátria Celestial.

É por isso que está escrito em Filipenses 3:20 que “a nossa cidadania é dos céus, de onde aguardamos com grande expectativa o Salvador, o Senhor Jesus Cristo”. Entender isso não significa ignorar a nossa necessidade de independência aqui, na Terra, muito menos deixar de lutar por tudo o que já conquistamos em nosso país.

Significa apenas reconhecer que sem a verdadeira independência conquistada por Cristo, na cruz, nenhuma outra é capaz de nos dar o pleno sentido de liberdade e realização. É nisso que eu acredito e é por essa perspectiva que penso políticas públicas, pois sei que um governo sem Deus não é nada. É nisso que o Brasil deve acreditar para ser um país melhor e próspero a cada dia.

“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.” (2 Crônicas 7:14)

Por Marisa Lobo é psicóloga, especialista em Direitos Humanos e autora dos livros "Por que as pessoas Mentem?", "A Ideologia de Gênero na Educação" e "Famílias em Perigo".

* O conteúdo do texto acima é de colaboração voluntária, seu teor é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

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