Veja 5 motivos para apoiar o modelo de escola cívico-militar no Brasil

Nesse texto, quero apontar 5 motivos pelos quais devemos apoiar esse modelo de ensino.

Fonte: Guiame, Marisa LoboAtualizado: segunda-feira, 11 de dezembro de 2023 às 18:06
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Aqui no meu estado, o Paraná, governado por Ratinho Jr., a Secretaria de Estado da Educação (SEED-PR) tomou uma iniciativa extremamente valiosa ao lançar uma consulta pública, feita entre os dias 28 e 29 do mês passado, para saber a opinião da população a respeito do modelo de escolas cívico-militares.

O resultado foi excelente! Das 127 escolas consultadas, 65% da população optou pelo modelo cívico-militar, o que significa que o Paraná ganhará mais 82 colégios cívico-militares a partir do ano que vem, atendendo aos desejos de grande parte da população paranaense.

Nesse texto, quero apontar 5 motivos pelos quais devemos apoiar esse modelo de ensino. Coloco aqui a minha opinião como cidadã, mas também como profissional especialista em saúde mental e Direitos Humanos, pois é sobre esses aspectos que devemos nos preocupar.

1. Violência

O principal motivo para a maioria dos pais, sem dúvida, é o da violência. Temos visto o aumento de ataques em escolas do Brasil, uma trágica realidade que já marcou a história dos Estados Unidos, e agora também a nossa.
A presença de policiais armados nos colégios é indiscutivelmente um fator dissuasivo em matéria de ataques violentos, briga entre os estudantes e até contra os professores, talvez por isso não tenhamos registros de atentados em unidades cívico-militares.

2. Drogas

O comércio e consumo de drogas, outra lamentável realidade em muitas escolas públicas do país, também é um tipo de violência, mas nesse caso contra a saúde pública, algo que é afastado pela presença dos agentes de segurança nos colégios cívico-militares.

3. Disciplina

Outro importante ponto positivo destacado pelos pais dos alunos que já frequentam escolas cívico-militares é o aprendizado da disciplina. Essa é uma realidade herdade da própria formação militar, algo que acaba sendo transferido para os estudantes mediante ações práticas e rotineiras de respeito a valores e pequenas atitudes.
Quando os alunos são melhor disciplinados na escola, isso também se reflete em casa, na família, e com a sociedade. Todos são beneficiados, desde o alcance do aprendizado curricular, como o comportamental.

4. Referencial

O agente civil-militar, além das práticas, também oferece aos alunos um referencial de conduta baseado em princípios e valores, algo de extrema importância na atualidade, onde o relativismo moral tem atacado as bases da cultura judaico-cristã.

Quando lida diariamente com o agente civil-militar, o aluno passa a enxergar nessa pessoa um referencial positivo, servindo para ele como espelho. Para os jovens que, por alguma razão, não têm a presença da figura paterna ou materna em casa, esse pode ser um grande diferencial para a formação emocional do menor, uma vez que podem encontrar apoio nesses profissionais.

5. Não tem conflito

Por fim, o último motivo para apoiar as escolas cívico-militares é que não se trata de um modelo de abordagem exclusivamente militar. Se trata de um método onde civis e militares atuam em um contexto de cooperação, o que é bom, pois mostra o quanto esse tipo de interação civil-militar pode existir de forma equilibrada e respeitosa, beneficiando a todos.

Essa interação ajuda a desconstruir a ideia errônea, difundida por alguns setores da política progressista, de que as forças de segurança são sinônimos de repressão e truculência, quando na realidade são de ordem e justiça.
Como podemos ver em apenas 5 pontos, as escolas cívico-militares são aliadas da sociedade e constituem um importante modelo de formação educacional, motivo pelo qual apoio completamente e parabenizo a decisão da maioria dos paranaenses que optaram por ele.

Marisa Lobo é psicóloga, especialista em Direitos Humanos, presidente do movimento Pró-Mulher e autora dos livros "Por que as pessoas Mentem?", "A Ideologia de Gênero na Educação" e "Famílias em Perigo".

* O conteúdo do texto acima é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

Leia o artigo anterior: Pressão social ou apostasia? Entenda o que pode estar abalando a fé dos nossos jovens

 

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