Você tem dívidas? E você sabe qual o impacto que elas têm sobre sua vida financeira?
É bom estar bem ciente disso. É bom agir, minimizando o impacto negativo das dívidas sobre suas finanças.
Mas por que decidi voltar a este assunto? Porque o autor do livro de Deuteronômio também abordou o tema. Então veja o que deveria acontecer a cada sete anos em Israel: De sete em sete anos, todas as dívidas serão perdoadas. Isso será feito assim: Quem tiver emprestado dinheiro a outro israelita, perdoará a dívida. Ele não exigirá pagamento, pois o Senhor Deus declara que a dívida foi perdoada. (Deuteronômio 15.1,2).
Percebe como Deus pensa diferente da sociedade em que vivemos hoje?
Ele sabe que podemos passar por dificuldades financeiras ao longo de nossa trajetória. Então ele concebeu esta simples orientação para os israelitas, dizendo que eles deveriam ser generosos e perdoar a dívida de seu irmão. A cada sete anos isso deveria ser feito.
Agora a pergunta vai para você. Você perdoa dívidas de outras pessoas? Você exerce essa generosidade?
Vamos voltar ao texto e ver o que mais temos adiante. Veja bem a orientação de Deus: O Senhor, nosso deus, os abençoará ricamente na terra que lhes vai dar. Portanto, não haverá nenhum israelita pobre se todos derem atenção ao que o Senhor ordena e obedecerem a todos os mandamentos que hoje eu estou dando a vocês. (Deuteronômio 15.4,5).
Como Deus é bom, não? E ele deseja que também pratiquemos essa bondade, minimizando os efeitos danosos das dívidas sobre as pessoas.
Há aqui uma constatação indesejável. Qual? Sempre haverá pobres. No Novo Testamento, Jesus reiterou essa verdade quando disse: “Os pobres vocês estarão sempre com vocês” (João 12.8).
No entanto, nós podemos fazer a diferença na vida dessas pessoas e mesmo de outras que passam por momentos de turbulência financeira. Como? Cancelando suas dívidas.
Mas talvez você pense: “Mas, e eu? Como ficará minha situação financeira se eu perdoar essa dívida?” Pois Deus dá a você a certeza de que, agindo generosamente, ele vai abençoar você.
Conclusão: Sempre que for solicitado a emprestar dinheiro, verifique as razões para ver a real necessidade da pessoa que está pedindo dinheiro emprestado. Verifique também se você não vai precisar daquele dinheiro.
Estabeleça regras para o pagamento da dívida, de preferência uma data para quitação. Caso a pessoa não tenha condições de pagar, considere seriamente perdoar a dívida. Isso é um ato de generosidade.
Paulo de Tarso é pastor, engenheiro e mestre em teologia. Fundou o Ministério Finanças para a Vida, que ensina pessoas de todas as idades a administrar o dinheiro de acordo com a Bíblia ([email protected]).
*O conteúdo do texto acima é uma colaboração voluntária, de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.
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