Segundo o artigo “Essa Gente Incômoda”, da revista Veja dessa semana, os Cristãos Evangélicos são o “povo em grande parte do ‘tipo moreno’ ou ‘brasileiro’, que “vem sendo visto com horror crescente pela gente (de) bem do Brasil”.
No decorrer da matéria, ainda se pode ler que essa “religião incômoda” é um “problema sem solução”. Fica difícil entender os reais motivos desse ataque gratuito à fé de um terço dos brasileiros.
Por que o esforço em ridicularizar um povo que só promove o bem e o amor ao próximo, que atua diariamente e longe dos holofotes e do reconhecimento da mídia, a serviço das reais necessidades da sociedade, que inspira o altruísmo, ensina valores e princípios morais e éticos, como honestidade, integridade e lealdade, que recupera e reintegra vítimas das drogas e de tantas outras mazelas? Porque esse povo não concorda com a agenda de destruição da família? Porque são os poucos que se opõe? Onde está a liberdade de expressão que tanto se defende?
Numa democracia todos são livres para expressar e defender suas ideias e ninguém é obrigado a concordar com elas. Estamos incomodando? E aí vale usar termos preconceituosos na tentativa de desqualificar os cristãos diante do restante da sociedade? Como se não houvesse contribuição nenhuma dessa parcela da população na construção e evolução da nação? Aqui estão alguns morenos, dessa "incômoda religião", que segundo a matéria, se tornou um “problema sem solução”.
Emerson Fitipaldi, bicampeão da fórmula 1 e campeão da fórmula Indy
Vítor Belfort, o mais jovem lutador da história a vencer no UFC
Kaká, melhor jogador do mundo em 2007
Neymar, melhor atual jogador do mundo, segundo todos os brasileiros
Davi Luiz, o zagueiro mais caro da história
Ayrton Senna, tricampeão mundial de F1
Thiago Braz, medalha de ouro nas Olimpíadas Rio2016
Gabriel Medina, primeiro Campeão Mundial brasileiro
Baby do Brasil, uma das maiores cantoras do país
Rodolfo Abrantes, um dos maiores sucessos do rock nacional
Augusto Cury, o escritor com mais livros vendidos no País.
Devemos pedir perdão ao Brasil pelo incomôdo que esses e tantos outros “morenos” causam por sua incompetência e ignorância? Ou pelos milhões que são pobres, negros, incultos, mas possuem igual valor a todos nós? Ou não?
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