Por trás de um grande homem tem sempre uma grande mulher, e vice-versa

Mulheres verdadeiramente empoderadas não são ressentidas porque não veem poder numa relação que deve ser de cooperação.

Fonte: Guiame, Sergio Renato de MelloAtualizado: sexta-feira, 16 de dezembro de 2022 às 17:29
(Foto: Piqsels)
(Foto: Piqsels)

O cantor gospel Kleber Lucas fala para Caetano Veloso que a Bíblia traz passagem racista (“alvo mais que a neve…”). Desta sua fala eu lembro de mulheres verdadeiramente empoderadas em casa, só que num empoderamento diferente daquele pregado por feministas radicais contra o sexo masculino. O empoderamento em casa não é aquele atrás do fogão, que feministas cheias de pelos, ressentidas e com inveja das bonitas, usam como bandeira política transformadora para que as mulheres deixem crescer pelos, sejam ressentidas e invejosas. Kleber Lucas, pode ser considerado um desviado do cristianismo, e para quem entende um pouco do assunto um desvio do caminho reto sem um retorno a tempo é o fim.

Há algo em comum entre Kleber e feministas ressentidas. Entre eles há uma identidade quase religiosa que une esforços em comum, que não é pelo político preferido, pela ideologia, a cor da pele, o credo ou a ausência dele, a raça, a nacionalidade, algum sofrimento ou dano que os vitimaram em algum momento da vida, enfim. O que faz eles se unirem tanto até mesmo sem saberem que são uma só carne, o nó, a dobra que os enlaça, é o ressentimento.

Quando o ressentimento deixa de ser um peso pessoal que tem que ser sarado por esforço pessoal para ser algo político em benefício de uma classe (que tal “os novos oprimidos” ou lumpemproletariado marxista?), passa a existir uma luta pelo poder tal como Marx pretendia. Não basta compreender o mundo. É necessário transformá-lo, diria o metido a filósofo ou cientista alemão, um legítimo embaixador satanista neste mundo da era do empoderamento.

Contaminados pelo empoderamento coletivo, a histeria faz a cabeça dos padroeiros “antissemitas” e “antirracistas”. Uma vez, numa conferência da PUC/SP, alguém ousou dizer, assumindo toda a histeria emblemática da qual quero exemplificar, que branco que se casa com negras comete estupro contra elas. Só uma mostra simples do quão ignorante é essa coisa toda.

Para além do escrito, numa leitura espiritual (ou seja, não político-ressentida), vejo por trás dos verbetes de um dicionário machista algumas donas de casa verdadeiramente empoderadas. Por exemplo: “As mulheres em geral não apreciam arte alguma, não as conhecem e não têm talento nenhum. Rousseau”. Certamente que o poder todo desta mulher, como o de tantas outras por trás dos mencionados verbetes do dicionário aqui não transcritos, estava no dom de domar uma fera como um revolucionário como Jean Jacques Rousseau. E elas talvez criam que não estavam sozinhas.

Mulheres verdadeiramente empoderadas não são ressentidas porque não veem poder numa relação que deve ser de cooperação. Elas entendem que o cordão de três dobras (Jesus e o casal) não se rompe facilmente. Para elas, o fogão só é problema se elas quiserem que ele seja um problema.

Sergio Renato de Mello é defensor público de Santa Catarina, colunista do Jornal da Cidade Online e Instituto Burke Conservador, autor de obras jurídicas, cristão membro da Igreja Universal do Reino de Deus.

* O conteúdo do texto acima é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

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