Lc 1. 3. também eu, depois de haver investigado tudo cuidadosamente desde o começo, pareceu-me bem, ó excelentíssimo Teófilo, escrever-te uma narração em ordem. para que conheças plenamente a verdade das coisas em que foste instruído.
Lucas gastou momentos importantes da sua vida fazenda uma acurada investigação a respeito das ocorrências que envolviam a vida de Cristo.
Sua principal fonte de informação era nada mais, nada menos, do que os 12 apóstolos.
Os apóstolos eram os guardiões e transmissores destas informações. Não viviam nem enriqueciam com isto. Na realidade perdiam e morriam disso.
Talvez seja esta a maior diferença entre eles e os apóstolos atuais.
A disponibilidade para a perda, da parte destes homens, os transformou em uma fonte absolutamente confiável. Ninguém morre por causa de uma mentira.
Mentimos para tirar proveito e não para perder, apanhar, sermos excluídos ou desprezados.
Não sei até onde vai a abnegação dos apóstolos contemporâneos, mas percebo que a sua posição lhes dá uma boa vida. Salário maior do que o do presidente da República, bens, viagens, luxo e muita tietagem.
Só se parecem com os antigos ao usarem o mesmo titulo. Coisa que os antigos apóstolos nem faziam.
Paulo, apóstolo de Jesus Cristo.
Era assim que ele se apresenta no início de suas epístolas. O nome na frente da função.
Por isso eu repito uma frase inventada por não sei quem.
Apóstolo bom é Apóstolo morto.
Falo isto porque os bons morreram, decapitados, crucificados, apedrejados e em prisões, enquanto os atuais nem sabem o que é isso.
Ora para que uma nova geração apostólica seja um pouco melhor do que a atual. Não precisam nem empobrecer ou morrer, bastaria não enriquecer.
- Ubirajara Crespo