As Aventuras de Daniel e seus amigos na Babilônia

As Aventuras de Daniel e seus amigos na Babilônia

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:17

Daniel 3: O rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro, cuja altura era de sessenta côvados, e a sua largura de seis côvados; levantou-a no campo de Dura, na província de babilônia.

É provável que esta imagem se parecesse muito com Nabucodonosor, pois se tornou um símbolo religioso nacional.

Provavelmente a sua confecção visava criar, em todo o reino, uma unidade em torno da religiosidade que ela viesse a inspirar. A lista de participantes formada por sátrapas, prefeitos, governadores, juízes, tesoureiros, magistrados, conselheiros e oficiais das províncias mostrava a importância e a abrangência mundial daquele ato religioso. 

Os babilônios já estavam acostumados com as religiões impostas por decreto imperial. Daniel e seus amigos também estavam ali e eram vistos como forasteiros que ocupavam altos postos no governo. Alguns setores e aspirantes aos cargos políticos os viam como invasores alienígenas. A inveja corroia o coração dos nativos que julgavam ser as pessoas certas para aquelas posições, o que os tornava alvos de constantes conspirações.

Dn 3.8: Por isso, no mesmo instante chegaram perto alguns caldeus, e acusaram os judeus. 
Estes conspiradores sabiam que o quarteto não entraria naquele jogo político/religioso e lhe prepararam uma emboscada na qual certamente cairiam. Daniel foi poupado desta acusação (v.14), talvez porque entre os quatro era o preferido do Rei. Nabucodonosor, por sua vez, se tornara presa da sua soberba e do decreto que havia assinado.

O ambiente era propicio para o golpe, principalmente levando em conta que Palavra de Rei não volta atrás. Visto serem os favoritos da corte, o rei lhes deu uma segunda chance, da qual se aproveitaram, mas apenas para dar um belíssimo testemunho de sua fé em Deus (Vs.17,18).
Fé que foi honrada em meio a um grande desafio e o apreciando a distancia este seu comportamento percebemos o quão tímidos somos, quando se trata de enfrentar a pressão e a intimidação do inimigo. Quantas vezes você cedeu diante de temperaturas mais amenas? No caso deles o botão da que regulava a temperatura da fornalha girou varias vezes em torno do seu eixo.

O desfecho não poderia ser mais apoteótico: Nabucodonosor aplaudiu a desobediência ao seu próprio decreto ao invés de atiçar ainda mais o fogo, reconhecendo publicamente que o Deus dos Hebreus era o maior de todos os deuses (vs.28,29).
Foi ele quem compôs uma das mais lindas frases da historia: "Não ha outro Deus que possa livrar como este"!

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Por Ubirajara Crespo

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