Marionetes

Marionetes

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:26

2Cr 22.2,3: ''Era Acazias de vinte e dois anos de idade quando começou a reinar e reinou um ano em Jerusalém. Sua mãe, filha de Onri, chamava-se Atalia. Ele também andou nos caminhos da casa de Acabe; porque sua mãe era quem o aconselhava a proceder iniquamente''

Aqui está uma mulher manipuladora: Atalia.

Olhando para o sistema que governa o mundo, se parece mais com um teatro onde as pessoas se comportam como marionetes. O escript parece que foi escrito pelas Atalias. A maioria nem sequer percebe que estão amarradas a cordas capazes de comandar seus movimentos, reações e escolhas. Em determinados momentos somos movidos pela vingança, em outros pela inveja, pela ira, pelo medo e até mesmo pelo prazer.

São muitas as cordinhas que com seus laços tentam nos prender e controlar. Muitas de nossas decisões são tomadas quando alguém lá em cima, ou talvez em baixo, puxa a cordinha da ambição, da soberba, do domínio, do desejo, da rejeição, da necessidade de aceitação e outras mais.

Olhamos para alguém que nos tirou do sério e dizemos:- Foi ele quem estimulou o meu surto de violência. Falta de visão, ele era apenas a cordinha puxada ou empurrada por mãos capazes de usá-lo para incitar a nossa ira e muitos outros desvios comportamentais.

Atalia tinha o poder de estimular gestos, tamadas de decisão e atitudes em seu filho, o Rei de Judá. Ela era apenas uma corda, mas passível de ser penalizada por se deixar usar. A arte da manipulação tem três pontos de contato:

1.A mão que segura a corda.

2.A corda.

3.O gancho onde a corda é amarrada.

Para avaliar estes três pontos de contato, não consigo ver uma seqüência melhor do que andar de trás pra frente. Comecemos, então, com o gancho onde a corda é amarrada. Tiago esclarece este dilema ao dizer que o nó da corda estimuladora é feito no gancho fornecido pelas nossas cobiças (Tiago 3). O estimulante balança diante de nós tentando despertar o apetite latente em nossa alma. Lá em cima está alguém cuja função é escolher o melhor momento para colocar aquele anzol ao alcance das nossas mãos. Será que ele apareceu ali por acaso?

O manipulador está lá em uma plataforma mais elevada, porque na posição de principados, potestades e dominadores habitam em regiões celestiais (Efésios 6.12). As alturas permitem uma visão mais ampla. Quem está sempre olhando para o chão perde a capacidade de ver para onde está indo.

Há, porém, um fato que é problema para estas entidades, mas é solução para nós: Alguém olha de uma plataforma ainda mais alta e também está pescando. Jesus quer estimular reações como amor, paz, domínio próprio e bondade.

A vara e a corda de pescar são os seus servos e em algumas ocasiões até mesmo os seus desafetos. Foi Deus quem incitou os arábios a virem contra Jerusalém para discipliná-los, mas também enviou os seus servos, os profetas, para mostrar ao povo a corda que os controlava e a mão por detrás desta corda.

2Cr 21.16: ''Despertou, pois, o SENHOR contra Jeorão o ânimo dos filisteus e dos arábios que estão do lado dos etíopes''.

Nem sempre é o diabo quem encomenda a disciplina. E quer saber de uma coisa? Em algumas ocasiões o próprio capeta, inconscientemente, é o cordão que Deus usa. Ele joga suas linhas invisíveis de um local ainda mais acima. Sua visão é mais ampla do que o diabo, do que as perdas, do que os prejuízos, doenças e desempregos.

Só o Senhor é Deus, o resto é barbante. É por isto que podemos continuar acreditando que todas as coisas, cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. Os demônios que se cuidem, pois no caso dos que amam a Deus, não importa a corda que aperta o seu pescoço, a mão lá em cima, será sempre a de Deus. Portanto, não se debata, ore e aja sabiamente.

Ubirajara Crespo é pastor, escritor, conferencista, editor e diretor da Editora Naós.

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