Prazo de garantia da palavra profética

Prazo de garantia da palavra profética

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:12

Ap 22.18: "Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro".

Este texto encerra o prazo de garantia da Palavra profética. A partir disto ficou valendo o julgamento proposto por Paulo: "Tratando-se de profetas, falem apenas dois ou três, e os outros julguem" (1Co 14.29). Devemos admitir, porém, que a nossa capacidade de julgar corretamente é limitada.

João afirma categoricamente que tudo o que precisamos saber sobre a sequência profética dos acontecimentos já foi revelado. Previsões que acrescentam algo ao que já foi dito produzirão decisões contrárias, induzindo o grupo a lutar para desviar o rumo da história, tentando forçar o cumprimento da profecia. 

Lúcifer almeja tomar a história em suas mãos e mudar o malfacejo final previsto para ele no Apocalipse. Sob a capa de "dons proféticos" escondem-se planos de resistência a implantação do Reino de Deus. 

Uma profecia falsa traz consequências funestas para o profeta e para aqueles que apostaram sua vida no seu cumprimento. O falso profeta cria falsas expectativas, alimenta ilusões e a médio prazo nos fazem duvidar da eficácia e da necessidade deste dom.

Mudanças de rumo precisam de base bíblica e não de surtos proféticos. Como já foi dito, Paulo exorta aos que ouvem uma profecia a julgar o seu teor, ao invés de acatá-la sem resistência (1Co 14). Lembre-se, não há nada a acrescentar na história passada porque ela já aconteceu, quanto ao futuro, seu rumo final já foi determinado por Deus, não há como evitá-lo. 

As Trombetas, a besta, o Lago de Fogo e o Juízo final encabeçam a lista das ocorrências inevitáveis. Eventos periféricos, não previstos na Bíblia, colaborarão para manter o rumo da história, mas não podemos conceder aos seus prognosticadores o mesmo peso que damos à Bíblia. 

A bem da verdade tem mais bola fora do que gol, mas apesar disto os acertos são supervalorizados e as pichotadas justificadas. Ler a Bíblia é mais trabalhoso do que acreditar em palpites, mas é bem mais seguro. 
Profetas que apontam para a direção errada visam nos colocar na contramão dos propósitos de Deus.

Aplicação: Sempre que ouvir uma suposta revelação, veja onde ela se encaixa ao que foi revelado nas Escrituras.

 

por Ubirajara Crespo

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