O cristão verdadeiro causa espasmos intestinais em uma instituição, que nem intestino tem, mas sabe simular. Afinal precisa manter a aparência religiosa para deles sustentar a sua opulência.
Afinal, já se foram mais de 2000 anos de treinamento e ensaios para construir um personagem central da vida religiosa.
Veja o que ocorreu com Israel, a instituição propulsora deste tipo de religião. Foi dela que ganhamos tantas caras. O sepulcro caiado, a aparência de piedade, a trave no olho, o falso zelo, o coador de mosquitos. A religiosidade mutável ganhou múltiplas faces litúrgicas: sóbria, eufórica, dançante, rígida, emotiva, quente, frívola, tradicional, nova, carismática, dramática, circunspecta, etc.
Não se assuste, todas estas novidades foram previstas e são apenas cosméticas, lá dentro o coração continua o mesmo. Quando eu voltar, haverá fé na Terra? Magistral pergunta retórica feita por Jesus.
Não condeno a aparência religiosa natural, pois o que ocorre lá dentro se manifesta aqui fora. O problema está na origem química do pó, e do óleo. A verdadeira Igreja poderia ser simbolizada pela figura de um médico que trás o bisturi em uma das mãos e o estojo da maquiagem transformadora na outra. Aí ele pergunta: qual dos dois você prefere?
Faz parte do pacote receber admoestações como a de Malaquias, feita lá atrás, sendo todas, largamente aplicáveis ao monumento que levamos mais de 2000 anos para construir.
“Tomara houvesse entre vós quem feche as portas, para que não acendêsseis, debalde, o fogo do meu altar. Eu não tenho prazer em vós, diz o Senhor dos Exércitos, nem aceitarei da vossa mão a oferta.”
Malaquias 1:10.
Mas parece, que tudo isto bate de frente em ouvidos duros e cheios de escamas por causa daquelas coceiras provocadas pela angustiante procura por novidades religiosas. Nãos se apavore, foi tudo previsto pelos verdadeiros profetas de Deus. Sinais da consumação dos séculos.
O próximo passo será a rejeição, pelo conglomerado religioso, desta gente chata, as quais a Bíblia chama de profetas. Eles se multiplicarão mais do que “xuxu na serra”. Algo que já ocorreu com a instituição religiosa que nos precedeu.
“Assim, sois testemunhas e aprovais com cumplicidade as obras dos vossos pais; porque eles mataram os profetas, e vós lhes edificais os túmulos. Por isso, também disse a sabedoria de Deus: Enviar-lhes-ei profetas e apóstolos, e a alguns deles matarão e a outros perseguirão,”
Lucas 11:48-49.
Nada de novo debaixo do Céu. Sabemos que o remédio profético será rejeitado pelo corpo composto de pedras, metais e fios elétricos. Pois a religiosidade institucional se expande e nos vomitará com grande alarido.
Já se foram setenta anos de minha vida, sendo cinquenta e um deles dedicados ao ministério profético. Todos permeados por regressos e recomeços, mas sei que o tamanho do meu galardão será profundamente influenciado pelo modo como terminarei a minha jornada.
À muitos adverti o que continuarei fazendo, embora incomode. Farei isso enquanto tiver voz, discernimento e clareza mental. Gostaria de ter feito tudo isso com mais coragem, inteligência, abrangência e intensidade.
Os falsos profetas são apenas adivinhos e tem medo de resgatar a essência original do seu ministério, que é advertir. São aprovados por homens e rejeitados por Deus
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