Auto - estima x vaidade

É notório o destaque das mulheres nas igrejas evangélicas de todas as denominações.  Alguns exemplos de destaque como o da Bispa Sônia Hernandez, da igreja Renascer em Cristo, da primeira apóstola brasileira, Valnice Milhomens Coelho, da igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo, oferecem perspectivas de ascensão para qualquer mulher evangélica num universo que não deveria, mas é predominantemente masculino e machista. Frente aos púlpitos, palcos e eventos, a imagem pessoal da mulher fica muita exposta, e o que se pode perceber é que a mulher está ornamentada, adornada e produzida. E isso fortalece sua auto-estima ou desabafa uma vaidade?

Convenhamos que, para algumas mulheres, o fato de estar “bem-vestida”, maquiada, perfumada, arrumada, é um estímulo para o fortalecimento da auto-estima. É como se elas, só se sentissem bem, se seguissem essa seqüência de beleza, e sem os elogios, que é claro, acompanham uma mulher assim, seja ela casada ou solteira, não haveria bem estar.

A Palavra de Deus, em I Pedro 3:4, orienta que a beleza da mulher deve estar no coração, pois esta, não se perde, é um espírito calmo e delicado, o que tem muito valor para Deus.

É fácil perceber quando o limite da auto-estima, que é uma necessidade feminina, extrapola, para a vaidade do ego, é só atentar às palavras de Pedro, se a atenção que você está dando a sua beleza exterior está sobressaindo a sua beleza interior, você não está agradando a Deus.

 E quando, a Palavra diz, um espírito calmo e delicado refere-se a tranqüilidade e honestidade em relação à própria imagem que a mulher tem que ter de si mesma, independente do adorno. Em Romanos 7:22, está a referência da personalidade de quem é tocado por Deus e orientado pelo discernimento. Fica aqui a reflexão sobre, até que ponto, o cuidado com a beleza é questão de auto-estima, auto-valorização, para agradar a si mesma e a Deus, ou uma questão de vaidade para agradar a homens.

Que Deus abençoe você!