Coceira vaginal: entenda os motivos

Coceira vaginal: entenda os motivos

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:28

Todas as mulheres já apresentaram em algum momento episódios de coceira na região vaginal, tanto na região interna quanto externa. Inclusive muitas se perguntam se foi transmissão sexual ou foi por outro motivo. Vamos então esclarecer tudo.

Inicialmente vamos falar da coceira vaginal somente na região externa. Esse é um sintoma bastante característico de um processo alérgico. O uso constante de calcinha de lycra, sabonete íntimo, asseio com substâncias abrasivas como vinagre e outras, podem desencadear o prurido (coceira) associado à vermelhidão e irritação da região.

Nestes casos, recomenda-se o abandono das calcinhas de lycra, retirada da substância que esteja sendo usada para asseio e o uso de sabonete neutro. É importante lembrar que o uso de calças jeans o dia inteiro também favorece esse sintoma. Marcante da mulher moderna é passar o dia inteiro de calça no trabalho, isso favorece bastante o surgimento de alergias na região genital.

Há também a coceira vaginal interna, que já não ocorre por motivos alérgicos. A principal doença associada a isso é a candidíase, que você já deve ter ouvido falar. Nesse caso, a coceira é intensa e pode ser interna e externa, associado a ardor, dor ao urinar, inchaço, vermelhidão, dor na relação sexual e um corrimento branco, sem cheiro, semelhante à nata de leite ou queijo cottage. Pode piorar antes da menstruação.

E como se origina? A candidíase é causada pelo fungo Candida albicans que pode se proliferar na vagina por um desequilíbrio do ambiente, normalmente ocasionado por alguns comportamentos comuns como: deixar a calcinha secar no banheiro e não em local arejado, asseio vaginal incorreto, talco, sabonete íntimo, passar o dia inteiro com a mesma roupa.

Existe também a coceira vaginal interna que está relacionada a uma doença sexualmente transmissível, é a tricomoníase. Associa-se a um corrimento esverdeado, abundante e mal cheiroso. Pode apresentar também dor durante a relação sexual. Importante procurar o seu médico para o tratamento tanto seu quanto do parceiro. Caso seja tratada só a mulher, os sintomas aparecerão novamente.

Por Anna Luyza Aguiar - Doutoranda do 6º ano de medicina e socorrista pelo Salve cursos.

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