Um dos principais fatores necessários para a escolha do obstetra é a disponibilidade do profissional para acompanhar o trabalho de parto e o período pós-parto, que pode durar até 40 dias após o nascimento do bebê. O profissional deve ser de fácil acesso e fornecer bip, celular e demais meios de contato para que a paciente possa localizá-lo a qualquer hora.
Uma boa opção para a escolha do obstetra é ouvir a indicação de parentes e amigos e até do próprio ginecologista, que são, na opinião do dr. Abner Augusto Lobão Neto, obstetra, coordenador do pré-natal especializado da Unifesp e chefe do pronto-socorro de obstetrícia, uma ótima opção. Segundo o médico, a paciente deve procurar um obstetra com quem tenha empatia e que, logo na primeira consulta, entenda as preocupações e necessidades da gestante.
Além disso, é necessário conhecer um pouco mais sobre a formação do profissional, verificar se é formado em uma faculdade de primeira linha e se fez residência médica num hospital universitário. A especialização (mestrado ou doutorado) também deve ser levada em conta "O obstetra deve ter um espírito de atualização permanente, além de estar disposto a escutar todas as angústias da paciente e, por mais simples que sejam, as dúvidas nunca são idiotas", afirmou, acrescentando que o atendimento deve ser feito de uma forma global, holística.
Uma dica para conhecer melhor a formação do profissional é começar a conversa, na primeira consulta, falando um pouco da própria ocupação profissional, para então perguntar algo com relação a formação do médico. A maioria dos médicos não se incomoda em falar sobre a sua carreira, por isso a irritação pode ser um sinal de má formação.
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