Proposta integrante dos Planos Municipais de Educação (PMEs), a popularmente chamada ideologia de gênero tem gerado debates e mobilizado famílias, psicólogos e até mesmo educadores a se posicionarem contra o projeto, que visa incluir nas escolas - inclusive no ensino fundamental -, temas que tratam da sexualidade humana como algo 'neutro', independente de seu gênero, apresentado biologicamente desde a gestação.
Independente da conduta religiosa que se adota, parlamentares têm recebido o apoio de cidadãos nos mais diversos municípios para posicionar-se contra a proposta. Municípios como São Paulo (SP), Maceió (AL) e Maringá (PR) já decidiram retirar o termo gênero de seus Planos Municipais de Educação.
Educadora e presidente da Associação Marchadoras de Jesus, Leonice da Paz falou sobre o tema e destacou que a educação sexual - principalmente no tocante à diversidade - deve ser exposta às crianças pelos próprios pais, segundo suas próprias crenças e cultura.
"Não cabe à escola, apresentar este tema às crianças. Caso esta proposta seja aprovada, isto pode significar a violação de um direito que é, acima de tudo, da própria família", disse.
"O perigo desta proposta está na possibilidade de fazer uma confusão muito grande na cabeça das crianças. Por trás desta proposta, há com certeza uma psicologia ativista servindo a uma agenda determinada, transformando crianças em cobaias”.
Leonice também contestou a linha da proposta, no tocante à ambiguidade e neutralidade de seu texto.
"O ser humano já nasce com sua sexualidade pré-definida, no que diz respeito ao gênero (masculino ou feminino). Em raros casos da genética, vemos algo diferente disto", frisou.
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