Livre-se desse complexo de rejeição!

Livre-se desse complexo de rejeição!

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:54

Quando eu era criança, um professor de biologia mandou fazer uma experiência: deveríamos plantar dois feijões em duas canecas. Quando as plantinhas tivessem crescido, deveríamos fazer assim: elogiar e falar boas palavras para a primeira e ignorar totalmente a segunda (ambas seriam regadas igualmente e ganhariam a mesma cota de sol). O resultado foi impressionante: a primeira planta cresceu linda e “confiante”; a segunda, cresceu minguada, “triste” e bem menor que a outra.

Com essa experiência dá para perceber bem o terror que é a energia da rejeição. Mas vamos entender melhor como sentimos a rejeição em nós. “Crescemos observando as reações ao nosso redor como uma descoberta de quem somos, assim criamos nossos conceitos a partir das percepções que temos. Realizamos sempre acreditando que estamos fazendo o melhor, mas o retorno dos outros nem sempre é o que esperamos. Então, para nós, a informação que acompanha uma rejeição é a de que alguma percepção de nossa realidade está errada. Por isso a sensação se parece tanto com a de fracasso” – afirma, Lucia Rodrigues, consultora em criatividade quântica

Para a consultora, já que fizemos o melhor, tentamos compreender porquê não fomos compreendidos, assim vamos alimentando essa dor cada vez mais. Até chegar no sentimento de culpa. “E o que é a culpa? É nos arrependermos de não termos feito algo melhor por não saber. Mas como podemos nos arrepender de algo que não sabíamos?”, completa Lucia.

Para o psiquiatra Dr. Leonard Verea, especializado em hipnose dinâmica, é importante se perguntar: “A pessoa está realmente me rejeitando ou sou eu própria quem está fazendo isso?”. Se a resposta for a primeira opção, Dr Leonard sugere que você diga em alto e bom som: “Quem me trata assim, não me merece!”. “Não existe o ideal de pessoa certa. Então, eu proponho que deixemos de lado esses rótulos negativos – a rejeitada! – e comecemos a alimentar símbolos mais positivos. Temos que parar com essa história de nos preocuparmos tanto com as opiniões dos outros. No caso do amor, se ninguém se questiona por que a paixão começa, por que vai se questionar quando ela acaba, achando que a culpa é dela? Temos que ter mais humildade e aceitar que a paixão vem e vai”.

4 passos para se livrar da carência

Sim, definitivamente a carência e complexo de rejeição andam de mãos dadas. É muito difícil ver uma pessoa autoconfiante se sentindo "a desprezada". Para diminuir essa característica, a americana Sukie Miller, psicóloga junguiana (ph.D), ensina um exercício revolucionário:

1- Pegue a imagem que quiser e onde bem entender que você acha que simboliza a sua carência. Pode ser sua própria foto da infância ou de algum bichinho abandonado, por exemplo...

2- Recorte e cole num lugar que você vê sempre (na frente do computadorno espelho etc)

3- Dê um nome para esse serzinho, dê uma personalidade para ele: do que ele gosta? Do que não gosta?

4- Alimente e brinque com ele (num plano imaginário, claro, você não é esquizofrênica) todos os dias. Dê café da manhã, almoço, jantar. Converse com ele. Faça isso todos os dias. Quando você menos esperar, sua carência terá picado a mula (risos).

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