Marina Silva fala de união civil gay, mas reserva a palavra 'casamento' para homem e mulher

"Em termos da palavra casamento está errado, porque o que nós defendemos é a união civil entre pessoas do mesmo sexo. O certo seria Marina Silva é a favor da união civil entre pessoas do mesmo sexo", ponderou a presidenciável

Fonte: guiame.com.brAtualizado: terça-feira, 2 de setembro de 2014 às 13:49
Marina Silva
Marina Silva

Marina SilvaNa madrugada desta terça-feira, 2 de setembro, a candidata à presidência da República pelo PSB, Marina Silva, foi entrevista no Jornal da Globo.

Ao ser questionada a respeito dos relacionamentos homossexuais, Marina não usou o termo 'casamento'. "Em termos da palavra casamento está errado, porque o que nós defendemos é a união civil entre pessoas do mesmo sexo. O certo seria Marina Silva é a favor da união civil entre pessoas do mesmo sexo", ponderou.

Ela explicou que essa é a forma que o partido trabalha o tema em seu programa. O impasse surgiu após uma alteração da campanha da presidenciável em relação ao assunto.

A princípio, o programa de governo do PSB dizia apoiar projetos e emendas que garantissem o casamento civil gay, porém, no último sábado, Marina publicou uma nota retirando o apoio à causa.

Segundo Marina Silva, o primeiro trecho sobre a questão LGBT havia sido redigido por membros do movimento gay e por um erro de processo foi anexado na íntegra.

"O documento que foi encaminhado como contribuição pelo movimento LGBT não foi considerado documento da mediação do debate, foi um documento tal qual eles enviaram", explicou a candidata.

Outro tema que tem sido muito comentado sobre Marina Silva é do uso que faz da religião. "Isso é uma forma que as pessoas foram construindo, ou estão construindo, pra tentar passar uma imagem de que eu sou uma pessoa que é fundamentalista", rebateu.

Sobre o uso da Bíblia Sagrada, ela garante que ela lhe serve de inspiração, mas não impede sua razão. "Dificilmente encontra-se uma pessoa que diga que é 100% racional. Essa pessoa estaria presa à realidade, e teria uma subjetividade muito pobre", afirma Marina.


com informações do UOL

 

 

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