O que fazer quando um relacionamento termina?

O que fazer quando um relacionamento termina?

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:41

“Meu noivo disse que me amava muito e no dia seguinte tivemos uma briga boba e ele terminou tudo. Agora sei que ele já estava com outra e usou uma desculpa para terminar. Encontro com os dois todos os dias na faculdade, não sei mais o que fazer, já pensei em acabar com a minha vida. Não agüento mais tanto sofrimento”. Leitora, São Paulo SP

O fim de um relacionamento sempre é difícil, independente de quem terminou, de quem ama ou quem não ama mais, a questão é que muitas pessoas tem dificuldade de terminar um relacionamento, não é raro encontrar pessoas que esperam o outro colocar um fim na relação ou terminam pelo telefone, email, MSN e etc… Talvez para que o término seja “menos” dolorido. Então porque alguém falaria “eu te amo muito” na véspera do abandono? Realmente fica difícil de dizer, mas é bem provável que o amor ainda exista, porém com algumas modificações, isto é, o amor pode ter virado amizade e o carinho ainda possa existir. O que estou dizendo é que quando um relacionamento termina não existe o bom (que levou um fora) e o mal (que deu o fora), existe uma pessoa que não ama mais a outra e que vai usar os recursos que tem para colocar um ponto final, seja tranqüilo ou conturbado, essa é a forma que a pessoa encontrou para lidar com a situação.

Da mesma forma que algumas pessoas têm maior dificuldade de terminar um relacionamento, algumas têm mais dificuldade de lidar com esse fim, isso não quer dizer que quem sofre mais é porque ama mais e quem sofre menos é porque amava menos, cada um tem uma reação (como algumas pessoas sentem mais frio do que outras, por exemplo). É claro que perder quem amamos pode causar muito sofrimento, não é apenas a perda física, mas tudo que englobava o relacionamento: os telefonemas, os passeios rotineiros, horários, família, amigos e etc.

Por isso dizemos que toda perda é um luto (em algum casos a dor pela separação pode ser maior do que a dor pela morte) e por conseqüência enfrentamos algumas fases: 1ª. Choque – quando no primeiro momento não temos reação. 2ª. Negação – quando não querermos acreditar que a perda é real. 3ª Raiva – quando colocamos a culpa da nossa infelicidade no outro. 4ª. Depressão – é a fase mais importante, quando tomamos consciência da realidade e dos nossos erros 5ª. Aceitação – quando retomamos nossa vida e temos consciência que de é preciso seguir em frente. Todas essas fases são normais e devem ser vividas, a atenção só deve ser dada caso essa situação seja prolongada, como por exemplo, o caso de uma paciente que procurou terapia porque sofria há 18 anos com fim de seu noivado.

Se você está enfrentando uma situação similar e não está conseguido caminhar sozinha, procure um profissional. Independente do amor que você sente por essa pessoa, o seu amor próprio tem que ser maior, muito maior, principalmente para perceber que está sofrendo e que precisa de cuidar. Em campanha para uma melhor auto-estima!  

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