No domingo (23), a Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) anunciou a descoberta de um forte cananeu de 3.150 anos. Localizada perto de Kibutz Gal-On, no sul do país, a construção remonta ao tempo dos juízes bíblicos.
Liderados por Sa'ar Ganor e Itamar Weissbein, os arqueólogos também encontraram centenas de peças de cerâmica com características egípcias. Além delas, o próprio forte demonstrou ser inspirado em estruturas típicas do Egito Antigo.
Dessa forma, ficou claro para os especialistas que os senhores egípcios da época foram fundamentais para a construção do forte. Ainda mais, acredita-se que os cananeus responsáveis pelo forte não buscavam se proteger contra os nobres do Egito.
Peças de cerâmica encontradas no forte cananeu. (Foto: Divulgação/Autoridade de Antiguidades de Israel)
Muito pelo contrário, os arqueólogos imaginam que o forte servia como centro de combate contra os filisteus. Para Sa'ar Ganor, a narrativa faz sentido, já que a época bíblica foi bastante sangrenta e “de grande instabilidade política”.
O local do forte também corrobora para essa teoria: ele ficava entre a cidade cananeia de Laquis e a cidade de Gate.
No centro de uma área tomada por conflitos intensos, a fortaleza foi aparentemente abandonada quando os filisteus, que viviam na última cidade, tomaram as terras ao leste do Mar Mediterrâneo.
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