A matéria publicada no jornal Israel National News tem o tom de denúncia. Uma única pergunta procura responder o motivo da queda aguda de moradores cristãos e judeus na cidade de Belém, hoje controlada pela Autoridade Palestina. O que está acontecendo para justificar tamanha queda?
Segundo a notícia, há um contraste entre os comandos israelense e palestino da cidade. Sob o controle de Israel (1967-1995), a população cristã de Belém cresceu em 57%. Quando Belém foi entregue à Autoridade Palestina, em 1995, o número de cristãos despencou 80%.
Atualmente, são apenas 20% os moradores cristãos da cidade que foi palco do nascimento de Jesus.
De acordo com as informações publicadas, essa mudança ocorreu porque nas áreas da Autoridade Palestina, bem como em todo o Oriente Médio, os cristãos estão sob pressão e são perseguidos. Com medo, eles fugiram de Belém.
“Se um judeu como Jesus pisasse em Belém hoje ele seria linchado pelos palestinos”, afirma o texto.
O jornal diz ainda que nos últimos anos houve numerosos atos de violência contra os cristãos na Judéia, Samaria e Gaza.
“Atos terroristas palestinos para tomarem as casas cristãs de Beit Jala, de onde atiradores disparavam contra as casas dos bairros judeus do sul de Jerusalém, além da ocupação da Basílica da Natividade, que foi saqueada e a destruição por fogo de duas igrejas em Nablus, em 2006”, denuncia.
Conflito histórico
O medo cristão de viver sob o domínio árabe-islâmico palestino começou depois da guerra de 1967, quando centenas de notáveis cristãos em Belém se voltaram para o governo israelense pedindo que anexassem a cidade. Em 1995, o prefeito cristão de Belém, Elias Freij, voltou-se para o então primeiro-ministro Yitzhak Rabin e pediu que ele não se retirasse da cidade por temer pelo futuro dos cristãos.
Em 2003, quando a cerca de segurança entre Jerusalém e Belém foi construída, a propriedade de uma igreja cristã perto da barreira permaneceu no lado árabe palestino, os líderes cristãos pediram e obtiveram o direito de mudar a rota para permanecer do lado israelense.
A matéria diz que não é uma coincidência que a Autoridade Palestina esteja em 36º lugar em uma lista de 50 estados que reprimem cristãos.
“No Oriente Médio, há apenas um estado onde o número de cristãos cresce e esse é o estado judeu de Israel”, finaliza a matéria.
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