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Cumprimento das profecias? Quase metade dos judeus do mundo vivem em Israel

O ano passado, a população judaica global totalizava 15,3 milhões de pessoas, dentre as quais cerca de 7 milhões vivem em Israel.

Fonte: Guiame, com informações do JNSAtualizado: terça-feira, 18 de abril de 2023 às 18:03
Profecias do Antigo Testamento falam do retorno dos judeus à Terra de Israel. (Foto: Unsplash/Oleg Vakhromov)
Profecias do Antigo Testamento falam do retorno dos judeus à Terra de Israel. (Foto: Unsplash/Oleg Vakhromov)

O Escritório Central de Estatísticas de Israel divulgou no domingo (16), que no começo de 2022, a população judaica global totalizava 15,3 milhões de pessoas, dentre as quais cerca de 7 milhões (representando aproximadamente 46% do total) residiam em Israel.

Às vésperas da Segunda Guerra Mundial, em 1939, a população judaica global era de 16,6 milhões, sendo que 449.000 (3%) viviam na Terra de Israel. Contudo, cerca de 10 anos depois, em 1948, a população judaica mundial havia diminuído para 11,5 milhões, dentre os quais 650.000 (6%) residiam em Israel.

De acordo com o relatório, entre os judeus da diáspora, aproximadamente 6 milhões residem nos Estados Unidos, 442.000 na França, 392.000 no Canadá, 292.000 na Grã-Bretanha, 173.000 na Argentina, 145.000 na Rússia, 118.000 na Alemanha e outros 118.000 na Austrália.

Antes do início do Dia da Memória do Holocausto, que começou na noite de 17 de abril, a CBS divulgou que atualmente há 147.199 sobreviventes do Holocausto ou vítimas de ações antissemitas durante o Holocausto vivendo em Israel. Desses sobreviventes, 61% são mulheres e 39% são homens.

De acordo com as informações apresentadas, um pequeno número de 4,5% dos imigrantes judeus se estabeleceu em Israel antes do estabelecimento do Estado, no período entre 1933 a 1947. Por outro lado, 31,7% imigraram durante a grande onda de Aliá após o estabelecimento do estado, entre 1948 a 1951; 29,7% imigraram entre 1952 e 1989, enquanto 34,1% vieram desde a década de 1990, durante a onda de aliá da ex-União Soviética.

Segundo uma pesquisa realizada em 2021, 87% dos sobreviventes de Israel afirmaram estar "satisfeitos" ou "muito satisfeitos" com suas vidas, uma porcentagem semelhante aos 88% dos judeus e outras pessoas com mais de 75 anos. Entretanto, 17,3% dos sobreviventes do Holocausto disseram sentir-se solitários com frequência, em comparação com 12,6% dos judeus e outras pessoas com 75 anos ou mais.

Sobre a Aliá

Aliá é uma palavra hebraica que significa “subir”. Embora originalmente se referisse à ascensão a Jerusalém para celebrar as festas judaicas, hoje passou a significar o retorno dos judeus à Terra de Israel. A imigração para Israel é um direito básico de todo judeu no mundo.

Não tenha medo, pois eu estou com você, do oriente trarei seus filhos e do ocidente ajuntarei você. Direi ao norte ‘Entregue-os!’ e ao sul ‘Não os retenha’. De longe tragam os meus filhos, e dos confins da terra as minhas filhas; todo o que é chamado pelo meu nome, a quem criei para a minha glória, a quem formei e fiz”. (Isaías 43.5-7)

Em termos simples, Aliá é a reunião dos exilados dos quatro cantos da terra ou a imigração de judeus de volta à sua pátria ancestral. Aliá também “está enraizada na esperança fervorosa do povo judeu de reconstruir sua vida nacional no país do qual foi exilado há quase 2.000 anos”, conforme observa o ICEJ (Embaixada Cristã Internacional em Jerusalém).

Cumprimento das profecias

Embora os cristãos estejam apoiando a jornada dos judeus para Jerusalém, ainda há uma grande desconfiança por parte dos israelenses. Muitos acreditam que o apoio dos evangélicos decorre da crença de que Israel seja um “relógio para a volta de Jesus”.

O aumento do retorno dos judeus à Israel, desde que o país foi reconhecido como Estado em 1948, é visto por muitos teólogos como cumprimento das profecias bíblicas que apontam para o fim dos tempos.

Muitos evangélicos acreditam que os versículos mencionados em Isaías, Jeremias e Ezequiel são profecias que indicam não apenas a recriação do Estado judeu, mas também o ajuntamento do povo judeu na nação.

“Naquele dia, o Senhor estenderá o braço pela segunda vez para reivindicar o remanescente do seu povo que for deixado na Assíria, no Egito, em Patros, na Etiópia, em Elão, em Sinear, em Hamate e nas ilhas do mar. Ele erguerá uma bandeira para as nações a fim de reunir os exilados de Israel; ajuntará o povo disperso de Judá desde os quatro cantos da terra”. (Isaías 11:11-12)

“Portanto, diga: Assim diz o Soberano, o Senhor: Eu os ajuntarei dentre as nações e os trarei de volta das terras para onde vocês foram espalhados e devolverei a vocês a terra de Israel”. (Ezequiel 11:17)

“‘Estão chegando os dias’, declara o Senhor, ‘em que esta cidade será reconstruída para o Senhor, desde a torre de Hananeel até a porta da Esquina. A corda de medir será esten­dida diretamente até a colina de Garebe, indo na direção de Goa. Todo o vale, onde cadáveres e cinzas são jogados, e todos os terraços que dão para o vale do Cedrom a leste, até a esquina da porta dos Cavalos, serão consagrados ao Senhor. A cidade nunca mais será arrasada ou destruída’”. (Jeremias 31: 38-40)

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