Em seu segundo dia em visita oficial a Israel, o presidente Jair Bolsonaro visitou o Muro das Lamentações, o lugar mais sagrado para o judaísmo e também considerado especial para o cristianismo. O movimento representa uma quebra da política brasileira em relação aos territórios de Jerusalém Oriental, considerados pela comunidade internacional como ocupados por Israel.
A visita, que aconteceu nesta segunda-feira (1º), teve ainda a quebra histórica de tradição diplomática, já que foi acompanhada pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, o que nunca houve em relação a nenhuma visita de chefes de estado ao país.
Os dois chefes de Estado oraram juntos e colocaram seus pedidos nas frestas do muro sagrado.
Presidente Jair Bolsonaro orando no Muro das Lamentações, ao lado do premiê Benjamin Netanyahu. (Foto: Menahem Kahana/POOL/AFP)
O Muro das Lamentações é o que restou do Segundo Templo de Jerusalém, no lugar do original Templo de Salomão. É conhecido também como Templo de Herodes e considerado pelos judeus primeiro símbolo da aliança divina com o povo hebraico.
O Muro das Lamentações é o lugar de peregrinação do judaísmo onde são feitas orações e são deixados pedidos por escrito, que são colocados nas frestas do muro.
Ações de Bolsonaro em Israel
Assim que chegou em Israel, no domingo (31), o presidente Bolsonaro anunciou a instalação de um escritório de negócios, investimento, tecnologia e inovação em Jerusalém além de acordos de cooperação nas áreas de defesa, saúde, segurança pública, entre outras.
Na segunda-feira (1º), o presidente brasileiro condecorou a Brigada de Busca e Salvamento do Comando da Frente Interna de Israel com a Insígnia da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, a mais importante honraria do país atribuída a cidadãos estrangeiros.
A condecoração foi entregue a 124 soldados das Forças do Exército de Israel (IDF) que auxiliaram nas buscas por vítimas do desastre de Brumadinho (MG), onde houve o rompimento de uma barragem da Vale que causou a morte de ao menos 271 pessoas. Segundo a Defesa Civil, 87 seguem desaparecidos.
“O trabalho dos senhores foi excepcional, fez com que nossos laços de amizade, de há muito, se fortalecessem. Nós, brasileiros, nunca esqueceremos o apoio humanitário por parte de todos vocês”, declarou o presidente brasileiro.
Continuidade da agenda de Bolsonaro em Israel:
Terça-feira (02)
Quarta-feira (03)
Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia
O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições