“O governo brasileiro tomou conhecimento, com profundo pesar, do falecimento do cidadão brasileiro Ranani Nidejelski Glazer, natural do Rio Grande do Sul, vítima dos atentados ocorridos no último dia 7 de outubro, em Israel”, diz a nota oficial do Itamaraty.
Ao solidarizar-se com a família, amigas e amigos de Ranani, o governo do Brasil também reiterou seu “absoluto repúdio a todos os atos de violência, sobretudo contra civis”.
Conforme o G1, Ranani, de 24 anos, era um dos três brasileiros desaparecidos na área de conflito. Ele nasceu em Porto Alegre, morava há sete anos em Tel Aviv e tinha cidadania israelense.
Ele havia terminado recentemente o tempo de serviço militar, obrigatório no país e trabalhava como entregador. Anteriormente, o jovem era editor de vídeos e designer de propagandas animadas.
Antes do ataque do Hamas, Ranani chegou a postar um vídeo em sua rede social, dentro do bunker onde estava escondido com outras pessoas e falou sobre o ataque do grupo terrorista e o início da guerra em Israel.
As duas brasileiras, Bruna Valeanu e Carla Stelzer, continuam desaparecidas na região. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, elas têm dupla nacionalidade e participavam de um festival de música no distrito sul de Israel, a menos de 20 quilômetros da Faixa de Gaza. Elas desapareceram na mesma situação de Ranani.
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