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Israel

Hezbollah se prepara para confronto com Israel

O grupo muçulmano xiita investiu em sua capacidade militar com 15 batalhões e 8 mil combatentes.

Fonte: Guiame, com informações do Israel Today e JNSAtualizado: quarta-feira, 19 de julho de 2023 às 12:23
Grupo extremista Hezbollah. (Foto representativa: Wikimedia Commons/khamenei.ir)
Grupo extremista Hezbollah. (Foto representativa: Wikimedia Commons/khamenei.ir)

Em uma série de movimentos estratégicos, políticos e militares, o Hezbollah — organização paramilitar xiita transnacional — disse que está promovendo o posicionamento de suas forças ao longo da fronteira israelense, com mais de 30 postos de observação ali instalados. 

Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, anunciou que o grupo se prepara para um conflito prolongado com Israel, chamando a atenção global e levantando preocupações sobre a estabilidade regional, de acordo com notícias do Israel Today.

Sob o disfarce da batalha por uma barreira na fronteira israelense, o grupo terrorista libanês pretende preservar sua opção de invadir a Galileia, ao mesmo tempo em que atende aos interesses do Irã em estabelecer uma posição na Síria.

Estratégia do grupo muçulmano extremista

Incidentes recentes incluem uma tenda tripulada por terroristas do Hezbollah em uma área ao sul da fronteira, mas ao norte de uma barreira de segurança israelense perto do Monte Dov, onde a fronteira converge com a Síria.

As tendas estão a algumas centenas de metros de um posto de fronteira do Hezbollah no lado libanês. O acampamento não fica perto de nenhuma comunidade israelense, mas fica em uma área onde as Forças de Defesa de Israel operam regularmente para evitar infiltrações.

No último sábado (15), um grupo de cerca de 18 libaneses, incluindo um parlamentar, cruzou a fronteira antes de ser atingido por tiros de advertência. E na semana passada, o Hezbollah conseguiu roubar equipamentos de vigilância montados em uma torre israelense ao longo da fronteira.

Violação de acordos estabelecidos

À medida que as tensões aumentam, o Líbano apoiou as reivindicações do Hezbollah, rejeitando qualquer negociação com Israel sobre a fronteira. 

O jornal libanês Al Akhbar informou que Beirute está exigindo que Israel reconheça a fronteira estabelecida em 1923 e que se retire da vila de Ghajar.

Os comentários recentes de Nasrallah enfatizaram ainda mais essa postura, alertando para uma escalada inevitável se a situação não for resolvida prontamente.

Além disso, o Hezbollah continua a provocar as Forças de Defesa de Israel e a desafiar o país ao longo da Linha Azul, exacerbando os incidentes nas fronteiras e violando os acordos estabelecidos.

As ameaças de Nasrallah de resistir a qualquer tentativa de remoção de uma tenda erguida em território israelense sinalizam a determinação do grupo terrorista em afirmar sua presença na área.

EUA tentam evitar uma guerra

A crescente tensão chamou a atenção dos EUA, que estão tentando mediar entre Israel e o Líbano para evitar uma guerra em grande escala.

Amos Hochstein, o enviado americano conhecido por seu envolvimento em esforços anteriores de mediação em disputas de fronteiras marítimas, foi enviado para a região.

As capacidades militares do Hezbollah tiveram melhorias significativas, com o grupo mantendo 15 batalhões, incluindo a unidade de elite Radwan de 8.000 combatentes altamente treinados.

Essa força foi realocada dos conflitos sírios para a fronteira israelense, trazendo consigo uma experiência operacional inestimável.

Além disso, houve relatos de um aprimoramento notável nas capacidades aéreas e de defesa aérea não tripuladas do Hezbollah, bem como em seu armamento antitanque.

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