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Mais de 200 rabinos dizem em carta que Trump cumpriu "profecia de Jeremias"

Os rabinos enviaram uma carta de agradecimento a Trump após os EUA reverterem a política sobre os assentamentos israelenses na Cisjordânia.

Fonte: Guiame, com informações do Srugim NewsAtualizado: sexta-feira, 22 de novembro de 2019 às 14:04
Donald Trump escuta rabinos em visita ao Muro das Lamentações, em Jerusalém. (Foto: Mandel Ngan/AFP/Getty Images)
Donald Trump escuta rabinos em visita ao Muro das Lamentações, em Jerusalém. (Foto: Mandel Ngan/AFP/Getty Images)

Mais de 200 rabinos enviaram uma carta de agradecimento à Casa Branca, depois que o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, anunciou na segunda-feira (18) que o governo Trump iria reverter a política sobre os assentamentos israelenses na Cisjordânia.

A carta foi redigida pelo rabino Shmuel Eliyahu, membro do Conselho Chefe de Rabinatos, e assinada por mais de 200 rabinos de Israel. No documento, publicado pelo site israelense Srugim News, os líderes judaicos afirmam que o governo Trump está contribuindo para o cumprimento da “profecia de Jeremias”.

“Há mais de 2.500 anos, o profeta Jeremias afirmou que a nação de Israel retornaria às colinas de Samaria e plantaria suas vinhas lá. Ele disse à sua nação (Jeremias 31:23): ‘Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: ‘Quando eu os trouxer de volta do cativeiro, o povo de Judá e de suas cidades dirá novamente: ‘O Senhor a abençoe, ó morada justa, ó monte sagrado’’”, escreveram os rabinos.

Os assentamentos israelenses na chamada Cisjordânia — região bíblica da Judeia e da Samaria — são comunidades estabelecidas por Israel após a Guerra dos Seis Dias, de 1967. Os assentamentos são considerados ilegais perante a lei internacional, mas com a decisão do governo Trump, os EUA passam a reconhecê-los.

Os rabinos afirmaram que as profecias bíblicas estão sendo cumpridas “palavra por palavra”. 

“Há 130 anos, judeus de todo o mundo começaram a retornar a Israel. Há 72 anos, a nação estava livre do domínio estrangeiro. Há 52 anos, retornamos a Jerusalém, Hebrom e o restante da Judeia e Samaria; nossos inimigos não aceitaram isso e ainda estão tentando interromper o processo, mas Deus prometeu a Abraão que ‘Seus descendentes tomarão posse das cidades de seus inimigos’, e vimos com nossos próprios olhos como ‘cinco de vocês perseguirão cem, cem de vocês perseguirão dez mil, e os seus inimigos cairão à espada diante de vocês’”, disseram.

Na segunda parte da carta, os rabinos elogiaram Trump por suas ações e apoio a Israel: “Os EUA foram um dos primeiros países a apoiar a fundação do Estado de Israel. Os presidentes dos EUA tiveram a honra de apoiar Israel e fazer parte do cumprimento das previsões do profeta sobre o retorno de Sião e a fundação do Estado de Israel. É uma honra rara você ser o primeiro presidente a liderar esse reconhecimento”.

“Deus fez uma promessa a Abraão: ‘Eu abençoarei os que te abençoarem’. Ele prometeu ao profeta Isaías que, ‘por amor de Sião eu não sossegarei; as nações verão a sua justiça, e todos os reis, a sua glória; você será chamada por um novo nome que a boca do Senhor lhe dará’. Presidente Trump, você é abençoado por ver o cumprimento desta profecia”, acrescentaram.

A carta foi concluída alegando que Trump “será lembrado na história de Israel como o líder que ficou ao seu lado sem medo”. 

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