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Israel

Palestina gasta mais de US$ 100 milhões para financiar terrorismo contra Israel

A Autoridade Palestina está usando o dinheiro de doações estrangeiras para pagar "salários" de cerca de US$ 4 mil a terroristas.

Fonte: Guiame, com informações da CBN NewsAtualizado: quinta-feira, 3 de agosto de 2017 às 13:40
Terrorista do Hamas recebem salário da Autoridade Palestina, quando são presos por suas ações criminosas. (Foto: Jerusalém Post)
Terrorista do Hamas recebem salário da Autoridade Palestina, quando são presos por suas ações criminosas. (Foto: Jerusalém Post)

A Autoridade Palestina aumentou recentemente seu orçamento destinado a pagar o "salário" de terroristas condenados e suas famílias. A mudança ocorreu, apesar da pressão dos Estados Unidos para acabar com a prática.

No dia 21 de julho, o terrorista Omar al-Abed, de 19 anos de idade, entrou em uma casa da comunidade de Halamish, na Samaria judaica e assassinou o idoso Yosef Salomon, de 70 anos, e seus dois filhos adultos. A mídia israelense publicou fotos mostrando a brutalidade da chacina.

"A casa deles estava aberta, a porta estava destrancada, porque eles estavam esperando que as pessoas da comunidade fossem comemorar com eles o nascimento do novo neto e em poucos segundos eles foram assassinados em sua própria casa", disse Miri Maoz Ovadia, porta-voz da comunidade Halamish, em depoimento à agência cristã 'CBN News'.

Após os assassinatos, um soldado que estava de folga e passava pela área ouviu o barulho e conseguiu atingir o terrorista através de uma janela da casa. al-Abed está se recuperando em um hospital israelense, mas, de acordo com uma política de longa data da Autoridade Palestina, ele agora vai começar a receber um salário.

"Desde sexta-feira, dia em que ele foi preso e ele está cumprindo uma sentença de prisão perpétua por assassinato e seu salário acabará pode chegar a 12.000 shekels (moeda local) - o que equivale a cerca de 4.000 dólares - por mês", o diretor da Mídia Palestina, Itamar Marcus à CBN News.
 
Os EUA e a União Europeia condenam essa prática e pressionaram a liderança palestina a cancelar o pagamento de "salários" a terroristas, mas, de acordo com Marcus, o financiamento desta prática só aumentou.

O orçamento da Autoridade Palestina para 2017 aumentou os fundos destinados aos prisioneiros detidos por terrorismo em 13% e suas famílias em 4%. Este ano, o financiamento direto do terrorismo atingiu US$ 355 milhões.

"É uma bofetada na face dos Estados Unidos. É uma bofetada na face do comitê de assuntos estrangeiros que acabou de se reunir na semana passada para decidir o que fazer sobre isso", explicou Marcus. "E espero que o Senado e o povo americano, o Congresso e a administração atual ajam com firmeza contra esta prática de recompensa ao terror".

O Senado dos Estados Unidos está agora considerando aprovar uma lei conhecida como 'Taylor Force' - em homenagem a um cidadão americano que morto por um terrorista palestino. A lei irá cancelar as doações americanas, caso a Autoridade Palestina continue a financiar o terrorismo.

"Nós vamos manter essas doações sob uma condição", disse o senador cristão Lindsey Graham. "O Secretário de Estado deve certificar que o governo palestino está mudando seu comportamento. Se isso não for comprovado, vamos cancelar as doações".
 
Marcus disse que a Autoridade Palestina legitima esses pagamentos.

"As pessoas não entendem o porquê e eu vou explicar por que isso é tão importante. A Autoridade Palestina afirma ao seu povo que eles têm literalmente o direito de matar israelenses - civis, mulheres e até mesmo bebês israelenses - e eles afirmam que uma decisão da ONU da década de 1970, decretou que os palestinos têm o direito de usar todos os meios para garantir seus direitos. Na interpretação deles, isso significa que eles têm o direito de matar civis", continuou ele. "Esta é a forma como a Autoridade Palestina interpreta isso, e eles disseram isso várias vezes nos últimos meses".

Marcus argumenta que a aprovação da lei 'Taylor Force' serviria como uma declaração poderosa e um aviso à Autoridade Palestina que os Estados Unidos de fato reprovam esse tipo de prática.

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