Considerada sagrada para as três religiões monoteístas, a cidade de Jerusalém tem sido o centro de interesses políticos e religiosos desde o início de sua história.
Para os judeus, Jerusalém é parte da história de Israel e guarda seu principal local sagrado, o Muro das Lamentações. Os cristãos enxergam a cidade como o palco da morte e ressurreição de Jesus Cristo. Já para os muçulmanos, é o terceiro lugar mais sagrado do islamismo, pois acreditam que ali Maomé ascendeu aos céus.
No âmbito político, a maior parte dos membros da Organização das Nações Unidas (ONU) e a maioria das organizações internacionais não aceitam Jerusalém como a capital de Israel, transferindo esse título a Tel Aviv, considerado o centro financeiro do país.
Em maio, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) decidiu que Israel não tem direitos legais ou históricos sobre Jerusalém, após uma resolução que teve iniciativa palestina e contou também com o apoio do Brasil.
(Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)
No entanto, segundo o pastor Alexandre Silva, que atua na Igreja Assembleia de Deus em São Leopoldo (RS), os registros bíblicos e históricos sempre apontaram Jerusalém como parte de Israel.
“A história nos mostra que Jerusalém tornou-se capital de Israel no tempo em que Davi foi rei. Até então, Hebrom era a capital no reinado de Saul”, esclareceu em entrevista ao Guiame em Israel, durante viagem realizada em parceria com a operadora MontanaTur. “Ela continuou sendo capital de Israel até a morte de seu sucessor Salomão, por volta de 930 a.C. aproximadamente”.
Após a morte do rei Salomão, Alexandre observa que os reinos se dividiram entre norte e sul, quando Roboão se tornou líder de Judá e Jeroboão de Israel. “[Mesmo] com essa ruptura, a Bíblia nos mostra que Jerusalém continuou sendo a capital espiritual e política do de Judá e Israel”, explica o pastor.
Mais tarde, com a Guerra dos Seis Dias em 1967, Israel firmou seu controle sobre Jerusalém e ampliou seus domínios sobre a Palestina. “Hoje é um território fragmentado. Dentro de Jerusalém, há o domínio palestino e israelita. Vemos que ainda há uma tolerância entre o islamismo e judaísmo, mas vivem harmonicamente para receberem os turistas com segurança”, afirma Alexandre.
(Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)
O Monte do Templo, onde fica localizado o Domo da Rocha, também é um local de interesse e conflito para o judeus e muçulmanos. Acredita-se que debaixo da cúpula dourada seja o lugar onde Abraão preparou seu filho Isaque para o sacrifício, além de ser a provável região do Santo dos Santos no Templo construído por Salomão.
“Ali é o início da fé judaica, é o início da nossa crença. Para o judaísmo, o principal ponto é Jerusalém. E para o cristianismo, foi onde a nossa fé começou, porque Jesus, há dois mil anos, entrou pela porta formosa montado num jumentinho rumo ao sacrifício insubstituível que marcaria a sua morte e ressurreição”, comenta o pastor.
Alexandre ainda incentiva os cristãos brasileiros a conhecerem a Terra Santa. “Israel é diferente do que a mídia brasileira mostra, é um local totalmente seguro, o clima é diferente, o ar é diferente”, disse ele. “Se nós cremos na Bíblia e servimos a Jesus, nada como já conhecer aonde um dia Jesus irá reinar”.
O Portal Guiame visitou Israel em parceria com a operadora de viagens MontanaTur. Para ter acesso aos pacotes promocionais e pagamentos facilitados rumo à Israel, acesse: www.montanatur.com.br.
(Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)
(Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)
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