4 mil famílias cristãs deixaram cidade na Síria por temer ataques do Estado Islâmico

No início desta semana, 4 mil famílias cristãs pertencentes a várias igrejas, incluindo caldeus, assírios, católicos sírios e ortodoxos sírios, fugiram de Hassakeh e foram buscar refúgio na área urbana vizinha de Qamishli, informou a Agência de Notícias Fides.

Fonte: Guiame, com informações de The Christian PostAtualizado: quinta-feira, 2 de julho de 2015 às 19:04
Assírios manifestam pela libertação de cristãos raptados pelo EI. (Reuters/Mohamed Azakir)
Assírios manifestam pela libertação de cristãos raptados pelo EI. (Reuters/Mohamed Azakir)

 

Pelo menos 4 mil famílias cristãs assírias estão entre as 120 mil pessoas que, nos últimos dias, fugiram da cidade síria de Hassakeh. Militantes do Estado Islâmico estão planejando realizar um massacre étnico-religioso em massa na cidade, segundo indica grupos humanitários.

No início desta semana, 4 mil famílias cristãs pertencentes a várias igrejas, incluindo caldeus, assírios, católicos sírios e ortodoxos sírios, fugiram de Hassakeh e foram buscar refúgio na área urbana vizinha de Qamishli, informou a Agência de Notícias Fides.

Ainda que, em março, a República da França tenha discutido a limpeza étnica em curso de cristãos assírios, iáziges e outras minorias étnico-religiosas do Iraque e da Síria, nenhuma medida foi tomada para deter esta ação. "É como se a comunidade mundial achasse que a situação vai se resolver se for ignorada", disse David William Lazar, presidente da American Mesopotamian Organization.

Lazar disse que é vital que o Conselho de Segurança das Nações Unidas tome medidas para proteger as minorias, com o estabelecimento de zonas de segurança provisórias para os refugiados em locais-chave, abrangendo o Iraque e a Síria.

Enquanto isso, mais de 200 cristãos assírios 
continuam em cativeiro pelo Estado Islâmico, capturados em um ataque à aldeias assírias em fevereiro.

Ainda que as aldeias ribeirinhas de Khabur tenham sido libertadas, os jihadistas estão pedindo 23 milhões dólares pela libertação de todos os 227 assírios que permanecem sequestrados, uma quantia impossível de ser paga pelas famílias.

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