África: Vizinhos dão comida envenenada a membros de igreja e matam 5 pessoas

Depois de comer a comida, os membros da igreja adoeceram e surgiu a suspeita de que o alimento havia sido envenenado de forma intencional.

Fonte: Guiame, com informações da Voice Of The MartyrsAtualizado: quinta-feira, 15 de dezembro de 2022 às 17:16
Imagem ilustrativa. Pastor em Igreja Batista na República Democrática do Congo. (Foto IMB)
Imagem ilustrativa. Pastor em Igreja Batista na República Democrática do Congo. (Foto IMB)

Agindo traiçoeiramente, muçulmanos que vivem próximos de uma igreja na República Democrática do Congo entregaram alimentos aos fiéis, no entanto, a comida estava envenenada. 

Como resultado, pelo menos cinco pessoas foram mortas, informa a organização A Voz dos Mártires. O caso aconteceu em 2021 e foi divulgado nesta quarta-feira (14).

A igreja é localizada na Península de Ubwari, uma área com grande população muçulmana. Em 2021, os vizinhos muçulmanos ofereceram comida aos membros da congregação, que de boa vontade aceitaram.

Depois de comer a comida, os membros da igreja adoeceram e surgiu então a suspeita de que o alimento havia sido envenenado de forma intencional. Um presbítero, dois obreiros e outros dois membros morreram.

Luuando Yombo, uma sobrevivente, foi diretamente afetada pela tragédia: o presbítero era seu marido, e os obreiros eram seu irmão e sua mãe.

Luuando relatou à organização que os vizinhos que forneceram a comida queimaram sua casa, dizendo: “Vamos acabar com vocês nesta aldeia”. 

A viúva deixou a região e teme voltar. Ela é atormentada pelas lembranças do que aconteceu, mas diz que perdoou os assassinos de seus familiares e irmãos em Cristo. 

Agora, Luuando cuida de 16 filhos e um irmão.

Cenário de perseguição

A República Democrática do Congo está em 40º na Lista Mundial da Perseguição da Portas Abertas.

O país apenas carrega um nome democrático, mas na realidade, os cidadãos congoleses não são livres para tomar suas próprias decisões religiosas. 

Além dos ataques físicos, os cristãos congoleses sofrem com  a opressão islâmica, corrupção e crime organizado, hostilidade etno-religiosa e paranoia ditatorial. 

Nessa nação, as mulheres cristãs estão vulneráveis a sequestro, estupro, tortura sexual e trabalho forçado. Elas podem ser casadas, engravidadas ou divorciadas à força. Esses casamentos forçados são frequentemente casamentos precoces, conforme relatos de que homens muçulmanos idosos geralmente preferem meninas cristãs.  

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