Agindo traiçoeiramente, muçulmanos que vivem próximos de uma igreja na República Democrática do Congo entregaram alimentos aos fiéis, no entanto, a comida estava envenenada.
Como resultado, pelo menos cinco pessoas foram mortas, informa a organização A Voz dos Mártires. O caso aconteceu em 2021 e foi divulgado nesta quarta-feira (14).
A igreja é localizada na Península de Ubwari, uma área com grande população muçulmana. Em 2021, os vizinhos muçulmanos ofereceram comida aos membros da congregação, que de boa vontade aceitaram.
Depois de comer a comida, os membros da igreja adoeceram e surgiu então a suspeita de que o alimento havia sido envenenado de forma intencional. Um presbítero, dois obreiros e outros dois membros morreram.
Luuando Yombo, uma sobrevivente, foi diretamente afetada pela tragédia: o presbítero era seu marido, e os obreiros eram seu irmão e sua mãe.
Luuando relatou à organização que os vizinhos que forneceram a comida queimaram sua casa, dizendo: “Vamos acabar com vocês nesta aldeia”.
A viúva deixou a região e teme voltar. Ela é atormentada pelas lembranças do que aconteceu, mas diz que perdoou os assassinos de seus familiares e irmãos em Cristo.
Agora, Luuando cuida de 16 filhos e um irmão.
Cenário de perseguição
A República Democrática do Congo está em 40º na Lista Mundial da Perseguição da Portas Abertas.
O país apenas carrega um nome democrático, mas na realidade, os cidadãos congoleses não são livres para tomar suas próprias decisões religiosas.
Além dos ataques físicos, os cristãos congoleses sofrem com a opressão islâmica, corrupção e crime organizado, hostilidade etno-religiosa e paranoia ditatorial.
Nessa nação, as mulheres cristãs estão vulneráveis a sequestro, estupro, tortura sexual e trabalho forçado. Elas podem ser casadas, engravidadas ou divorciadas à força. Esses casamentos forçados são frequentemente casamentos precoces, conforme relatos de que homens muçulmanos idosos geralmente preferem meninas cristãs.
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