Nessa quarta-feira, 9 de julho, líderes cristãos do Iraque pediram que a União Europeia os ajude a evitar uma guerra civil.
"Os europeus têm um dever moral com o Iraque. Esperamos que se comprometam para salvar o que pode ser salvo", disse patriarca da Igreja Caldéia do Iraque, Luis Sako. O líder frisa que os cristãos são uma minoria fraca, já que não têm milícias.
"Por enquanto, os cristãos não estão na mira do Estado Islâmico (EI), mas temos que esperar e ver a evolução da situação", acrescentou Sako, que demonstra sua inquietação sobre a situação de cristãos que continuam fugindo das zonas conquistadas pelos jihadistas no norte do Iraque.
Yohann Petros Mouche, bispo de Mossul da Igreja Católica Síria, também se preocupa com a situação. Mossul, que tinha 35 mil cristãos antes da invasão americana, quase não tem mais cristãos, segundo o bispo.
Em todo o Iraque, "se nada mudar, a presença cristã será apenas simbólica devido à fuga dos cristãos para os países vizinhos (Turquia e Líbano), Europa e Estados Unidos" advertiu Sako.
com informações da France Presse/G1
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