Uma campanha liderada pelo governo da Argélia, no Norte da África, contra as igrejas protestantes permanece em vigor. A lei de 2006 tornou legal a perseguição aos cristão.
Segundo o Mission Network News, apenas oito igrejas permaneciam abertas em todo o país.
“Há oito igrejas abertas, mas nunca se sabe por quanto tempo”, diz Youssef, líder protestante parceiro da Operação Mobilização EUA, uma organização missionária.
Youssef informou a MNN que as igrejas restantes foram visitadas pelas autoridades e não é possível prever o que irá acontecer.
“O plano para fechar todas as igrejas começou em 2018. De 2019 até hoje, eles fecharam 43 igrejas”, disse Youssef.
Ação do governo
Os fechamentos ordenados de igrejas fazem parte de um bloqueio mais amplo das liberdades individuais.
No mês passado, o governo da Argélia fechou vários grupos nacionalistas. Também forçou a mais antiga organização independente de direitos humanos do país a fechar suas portas.
“Esta é a situação em que nos encontramos. É bastante sensível, delicado e desafiador”, afirmou Youssef.
Apesar dos desafios que enfrentam, a população cristã indígena permanece firme e crescente – principalmente os que são convertidos do Islã e seus filhos.
“A Igreja na Argélia nunca desaparecerá porque a grande maioria dos cristãos é berbere e cabila”, relatou Youssef se referindo a termos de origem árabe para caracterizar as tribos do Norte da África .
“Como grupos de povos nômades, eles podem se encontrar em qualquer lugar. Eles têm a Bíblia em sua língua materna e também as canções de adoração”, concluiu ele com esperança.
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