A organização Portas Abertas classifica a Índia como o país onde a perseguição aos cristãos mais cresceu, o que o coloca como o 10º na Lista Mundial da Perseguição de 2021.
Apesar dessas dificuldades, o cristianismo tem crescido na Índia, o que pode ser visto pelas enormes cruzada e pelos números de batismos realizados no país.
Em entrevista exclusiva ao Guiame, o missionário Rashphal falou sobre o trabalho que ele e sua esposa têm feito em Uttar Pradesh, uma das regiões onde os cristãos enfrentam perseguição dos radicais hindus.
Rashphal, que é pastor há 13 anos, entregou sua vida a Jesus após ser curado de câncer no sangue milagrosamente em 2008. Ele não mede esforços para pregar o Evangelho que o curou e salvou.
“Temos feito muitas cruzadas abertas, visitado os pobres e os leprosários, impedido centenas de abortos e batizado os novos crentes”, diz Rashphal, que era da religião Punjabi.
Mesmo em meio às perseguições e dificuldades, ele diz que, em um único dia, 760 pessoas foram batizadas.
Batismo nas águas atrai centenas, na Índia. (Foto: Arquivo pessoal / Rashphal)
“Veja o que estamos fazendo aqui”, disse o pastor, mostrando as fotos de centenas de novos cristãos em fila para receber o batismo nas águas do Haridwar, no início de abril.
“São pessoas que abandonaram alguma religião para se tornarem cristãos, como hinduísmo e islamismo”, diz o pastor, explicando que esse batismo foi fruto de uma cruzada no norte da Índia, realizada em lugares diferentes.
Rede de igrejas
O missionário é integrante da Connection Church, uma rede de igrejas global com mais de 470 casas-igrejas na Índia, 15 no Butão e 200 no Nepal, um dos países que vivenciou o crescimento mais rápido de cristãos no mundo, de acordo com números da World Christian Database.
A rede conta com 80 pastores que servem na Índia, no Nepal e no Butão, diz Rashphal.
O trabalho grandioso exige suporte, o que falta aos missionários indianos, segundo explica Rashphal: “Precisamos de 5.000 Bíblia em hindi para nossos novos membros da igreja e membros da igreja com hanseníase que cuidamos”.
“Estamos trabalhando no ministério, mas não temos apoio financeiro de qualquer lugar. Então, além de suas orações para que Deus continue nos ajudando, precisamos das Bíblias”, apela.
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