Depois de casar e se mudar para o Egito, a cristã Amina* e seu esposo sofreram assédio e ameaças na cidade de Beni Suef, no ano passado.
O casal havia acabado de se casar e ainda estavam aproveitando a vida de recém-casados, quando a hostilidade dos extremistas locais os atingiu.
Segundo o International Christian Concern (ICC), Amina sofreu abusos verbais, incluindo linguagem obscena e ameaças, que se tornaram rotina por causa de sua fé cristã.
Dias depois, seu marido foi agredido depois que voltou do trabalho e encontrou três homens esperando por ele. Os extremistas o deixaram inconsciente e fugiram.
Aumento da opressão
Quando o cristão recuperou a consciência, foi informado que as ameaças contra sua família haviam aumentado.
Além disso, os extremistas também tentaram sequestrar Amina e forçá-la a negar Jesus.
“Eles estavam me assediando, me ameaçando e tentando me sequestrar, e queriam que eu me convertesse ao Islã”, contou Amina ao ICC.
E continuou: “Quando gritei e ameacei ir à polícia, eles disseram: ‘Vocês, cristãos não poderão fazer nada. Esta é a nossa cidade e iremos limpá-la de pessoas como você. Ou você está conosco ou está contra nós, e quem resistir não viverá’”.
Após esses incidentes, Amina e seu marido conseguiram fugir em busca de refúgio em outra cidade para começar uma nova vida.
De acordo com o ICC, o caso de perseguição ilustra as ameaças que os cristãos, especialmente mulheres, enfrentam em partes do Egito, e a falta de proteção contra o assédio e o ataque dos extremistas.
Atualmente, o Egito está classificado em 35° lugar na Lista Mundial da Perseguição de 2023 da Portas Abertas.
*Nome alterado por questões de segurança
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