A Grã-Bretanha encomendou estudos independentes sobre a perseguição aos cristãos no mundo. O objetivo é encontrar medidas práticas para apoiar os seguidores da religião que, segundo o governo britânico, foi sujeita a um aumento dramático da violência em todo o mundo.
“Cerca de 215 milhões de cristãos em todo o mundo enfrentaram perseguição por sua fé no ano passado, com mulheres e crianças cristãs particularmente vulneráveis e frequentemente sujeitas à violência sexual como resultado de suas crenças”, afirma a Grã-Bretanha.
Decompondo-se esses números, tem-se que no ano passado, em média, 250 cristãos foram mortos por mês por causa de sua fé.
“Muitas vezes, a perseguição aos cristãos é um sinal de alerta precoce da perseguição de todas as minorias”, disse o secretário do Exterior, Jeremy Hunt, em um comunicado divulgado na quarta-feira (26).
Combate à perseguição
A revisão proposta pela Grã-Bretanha mapeará a perseguição cristã nos principais países do Oriente Médio, África e Ásia, analisará o apoio britânico e recomendará uma resposta política abrangente, disse o governo.
O secretário Hunt disse contar com o apoio da igreja local: “Hoje pedi ao bispo de Truro para ver como o governo britânico pode responder melhor ao sofrimento dos cristãos perseguidos em todo o mundo. Podemos e devemos fazer mais”, declarou.
A ação governamental conta com o apoio da igreja local e será liderada pelo bispo de Truro, Rev. Philip Mounstephen . “Este é um trabalho vital e estou honrado em poder servir aos cristãos perseguidos em todo o mundo dessa maneira”, disse Rev. Mounstephen, que até recentemente era o chefe da Church Mission Society, com uma vasta experiência em cristianismo internacional.
Entre as vítimas mais conhecidas da perseguição anticristã está a Asia Bibi, do Paquistão, que foi inocentada de acusações de blasfêmia depois de anos na prisão, mas que ainda enfrenta a morte nas mãos de vigilantes.
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