Cinco cristãos são decapitados por terroristas durante culto no Congo

O ataque islâmico aconteceu em uma igreja local, a leste do país. Outras 30 pessoas foram sequestradas.

Fonte: Guiame, com informações de God Reports Atualizado: sexta-feira, 12 de abril de 2024 às 18:56
Culto na missão do Congo. (Foto: Facebook/LOVE YOUR NEIGHBOR AFRICA).
Culto na missão do Congo. (Foto: Facebook/LOVE YOUR NEIGHBOR AFRICA).

Cinco cristãos foram decapitados por terroristas islâmicos durante um culto na República Democrática do Congo, na semana passada.

Segundo Don Foster, missionário da Love Your Neighbour Africa, os muçulmanos radicais têm matado muitos cristãos na região leste do país.

“Cortaram as cabeças de cinco cristãos em plena adoração numa igreja em uma cidade perto”, relatou Don, em entrevista ao God Reports.

E explicou: “Estes muçulmanos estão numa jihad para matar cristãos, a fim de formar um estado muçulmano no leste da República Democrática do Congo”.

A insegurança crescente forçou 6,9 milhões de pessoas a se tornarem deslocados internos na República Democrática do Congo, segundo a Organização Internacional de Migração das Nações.

Recentemente, os terroristas também sequestraram 30 pessoas para converter ao islã à força ou escravizá-los.

“Meninas e mulheres são estupradas e obrigadas a cozinhar. Os meninos são obrigados a matar e se tornarem crianças-soldados ou serão mortos. Isso é o Islã”, disse Don.

O missionário comentou que os radicais recebem 250 dólares dos líderes islâmicos por cada pessoa que assassinam.


Os missionários Don e Jenya com órfãos que cuidam. (Foto: Facebook/LOVE YOUR NEIGHBOR AFRICA).

Servindo em meio a violência

Don serve no Congo junto com sua esposa Jenya. O casal mantém um orfanato para crianças do povo pigmeu Mbuti, cujos pais foram mortos pelos terroristas.

Os missionários resgatam os órfãos, que costumam sofrer maus-tratos e discriminação em suas aldeias.

Desde 2015, o casal prega o Evangelho na região e plantou uma escola de discipulado para aqueles que se convertem a Cristo.

Em um método de multiplicação, os novos convertidos também evangelizam e alcançam mais pessoas, incluindo os Karamajong, uma tribo não alcançada de ladrões de gado. Ao todo, o trabalho dos missionários resultou em 31 mil salvações e 14 mil batismos. 

Mesmo em meio à pobreza, violência e agitação política, Don e Jeya continuam perseverando no campo missionário do Congo.

Cristãos sob constante ameaça


Don batizando um novo convertido. (Foto: Facebook/LOVE YOUR NEIGHBOR AFRICA).

A República Democrática do Congo está na 41ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2024. O Leste do país é uma região perigosa para os cristãos. 

Enquanto grupos rebeldes estão disputando o controle da região, os cristãos vivem sob constante ameaça de sequestros e ataques violentos. 

Os terroristas costumam sequestrar e violentar sexualmente as mulheres, que são depois forçadas a se casarem com soldados da milícia. Dessa forma, eles mantêm as cristãs como um tipo de “troféu” que exibe o poder e a vitória do grupo.   

A organização explica que as chances de encontrar justiça através do sistema legal do país são pequenas. Muitos cristãos são forçados a fugir de casa e buscar refúgio em vilarejos próximos.

Os líderes cristãos que discursam e se opõem à corrupção e violência são assediados e ameaçados pelo governo. 

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