Cristão diz que “aumento da fé no cristianismo” provoca demolições de igrejas na China

O Partido Comunista Chinês atua para demolir igrejas domésticas alegando que são ilegais.

Fonte: Guiame, com informações do Barnabas FundAtualizado: terça-feira, 2 de junho de 2020 às 15:04
Cristã chinesa ora em meio à pandemia de coronavírus. (Foto: Reprodução/Barnabas Fund)
Cristã chinesa ora em meio à pandemia de coronavírus. (Foto: Reprodução/Barnabas Fund)

A perseguição do regime chinês a igrejas não registradas, as "igrejas domésticas", está se tornando mais severa porque "mais e mais pessoas acreditam no cristianismo", diz o membro de uma congregação cuja "igreja doméstica" na província de Jiangxi foi demolida pelas autoridades em 27 de abril.

"Como as igrejas domésticas se recusam a se registrar no Estado e a ser gerenciadas por ele, o Partido Comunista Chinês (PCC) faz muito esforço para pressioná-los", disse o cristão cujo nome não pode ser divulgado.

As autoridades chinesas disseram que tomaram medidas porque a igreja doméstica no distrito de Guangxin, em Shangrao, uma cidade no nível da prefeitura, era "de propriedade privada e não aprovada pelo governo".

Um morador que testemunhou a demolição disse que o governo encontra qualquer pretexto para demolir uma igreja.

"Proíbe sua reunião porque alega que sua igreja é 'ilegal'", disse ele. “As pessoas são reprimidas, maltratadas e não têm liberdade de expressão. Aqueles que tentam argumentar com o regime são detidos.”

A contínua repressão à Igreja pelo governo chinês viu centenas de igrejas domésticas e igrejas oficiais "Three-Self", que são sancionadas pelo Estado, serem fechadas em toda a China.

Medidas cada vez mais repressivas incluem a prisão de pastores, a instalação de câmeras de vigilância dentro das igrejas e a remoção de símbolos e textos religiosos da exibição.

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