Um cristão que trabalha como motorista no Paquistão foi atacado por seus colegas de trabalho muçulmanos após receber uma promoção.
Noel é pai de quatro filhos e trabalha como motorista há cinco anos.
Por causa de suas qualidades profissionais e seus princípios como honestidade, pontualidade e integridade, ele foi promovido a supervisor.
Contudo, extremistas muçulmanos que também trabalham no local se recusaram a ter um supervisor cristão.
Então, eles começaram a ameaçar Noel. Segundo o International Christian Concern (ICC), o cristão não levou as ameaças à sério até que fosse tarde demais.
Agressão
Um dia, quando Noel saiu do trabalho, cerca de 12 muçulmanos o pararam na estrada e o espancaram com porretes e barras de ferro.
Eles deixaram Noel inconsciente na estrada onde foi encontrado e levado para um hospital local onde precisou ficar internado para tratar dos ferimentos.
Os agressores quebraram duas costelas e dois ossos de suas pernas. De acordo com o ICC, seu rosto também estava muito arranhado.
Noel não tinha condições de pagar o custo do hospital durante seu tratamento diário, então, o ICC ajudou a família a quitar as contas no local.
“Antes, eu estava cansado de pensar em como sobraria algum dinheiro para minha família, mas você me ajudou em meus momentos difíceis. Obrigado e que Deus os abençoe”, disse Noel ao ICC.
Além das agressões, os cristãos no Paquistão também correm o risco de serem acusados de blasfêmia, um crime com pena de morte. Eles representam menos de 2% da população no país e os mais vulneráveis enfrentam perseguições ainda maiores.
O Paquistão ficou em sétimo lugar na lista mundial de observação da missão Portas Abertas de 2024 dos lugares mais difíceis para ser cristão.
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