Três extremistas atacaram cristãos coptas que moravam em Alexandria (distrito de al-Wardyan), Egito. Segundo informa a International Christian Concern (ICC), o ataque, que aconteceu na quinta-feria (10) deixou um cristão morto, dois feridos e danos significativos a três lojas cristãs.
De acordo com um parente de uma das vítimas, um dos agressores tinha histórico de assédio à comunidade copta.
"Normalmente ele incomodava e intimidava muito os coptas", disse o parente ao Copts United. "A mãe dele estava doente e morreu na noite de 10 de dezembro. Ele deixou o corpo da mãe, revelou suas espadas e atacou três lojas coptas”.
A testemunha diz ainda que o homem quebrou as mercadorias e insultou os coptas. “Depois, massacrou um copta chamado Ramsis Bouls Hermina, esfaqueou seu irmão chamado Adel e, em seguida, atacou uma loja de roupas de Tarek Fawzi Shenouda.”
Ramsis morreu em consequência de seus ferimentos, enquanto Adel e Tarek receberam tratamento em um hospital local.
"Ramsis Bouls Hermina, dono de uma loja de plásticos, foi ferido no pescoço e esfaqueado no lado esquerdo da barriga. Ele foi levado para o hospital e morreu lá Adel Bouls Hermina, dono de uma loja de acessórios, foi amarrado por um dos bandidos e outro o esfaqueou no lado esquerdo da barriga”, afirmou o bispo das Igrejas de Alexandria Ocidental.
"Adel foi transferido para o hospital e está vivo. Tarek Fawzi Shenouda, proprietário de uma loja de roupas, foi atingido por bandidos com uma arma de clava e esfaqueado no peito perto do coração. Ele foi transferido para o hospital e ainda está vivo”, disse o bispo.
Após o ataque foram feitas prisões, mas há preocupações entre a comunidade copta de que as ações legais apropriadas não sejam tomadas contra os agressores.
Em resposta ao incidente, Claire Evans, gerente regional da International Christian Concern para o Oriente Médio, disse que “a comunidade cristã no Egito não está bem, apesar das mensagens das autoridades em contrário.”
Ele disse falou ainda que “essa tragédia não só mostra os perigos que os cristãos devem enfrentar na sociedade egípcia, mas também a desesperança entre os cristãos de que a ajuda virá na forma de justiça.”
"A perseguição é mais do que casos violentos; é também sobre como as autoridades respondem a essas injustiças. Lamentamos com as famílias das vítimas, mas também nos juntamos às vozes da comunidade em geral para perguntar às autoridades: Quando os cristãos no Egito serão igualmente protegidos pela lei?”
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