Um grupo formado por 500 extremistas hindus atirou pedras contra uma igreja localizada em Jabat, no estado de Madhya Pradesh, na Índia, acertando cristãos e danificando a entrada do templo.
O motivo do ataque, segundo informou o site AsiaNews nesta quinta-feira (5), teria sido uma retaliação à igreja; já que uma bandeira instalada em sua porta, simbolizando o governante Partido do Povo Indiano, foi rasgada.
Os ativistas atiraram pedras contra os cristãos com o apoio de Meena Chauhan, superintendente de polícia do distrito de Alirajpur, alegando que as autoridades registram a denúncia e enviaram uma patrulha para iniciar as detenções.
No entanto, o pastor Emmanuel Ariel tem uma história diferente. Ele explica que as bandeiras foram provavelmente rasgadas pelo vento, e que a polícia apenas apoiou e assistiu ao ataque.
"Os ativistas atiraram pedras contra membros da comunidade, atacaram as nossa mulheres e quebraram as lâmpadas da igreja", relata Ariel. O pastor acrescentou que "tudo isso aconteceu diante dos olhos dos policiais, que estavam presentes como espectadores silenciosos".
De acordo com a organização International Christian Concern, esse foi "apenas o mais recente ataque contra os cristãos" na Índia, diante dos diversos relatos sobre o aumento da violência hindu contra a crescente população cristã ao longo dos últimos anos.
No início de abril, a Christian Solidarity Worldwide revelou que dois radicais hindus encharcaram um pastor e sua esposa de gasolina, em uma tentativa de levá-los a renunciar sua fé em Jesus Cristo.
Embora o casal tenha conseguido escapar, o ataque causou danos "consideráveis" para a igreja. Muitos itens incluindo as Bíblias, o púlpito e o mobiliário foram danificados.
Diante do recente apedrejamento da igreja, Sajan K George, presidente do Conselho Global de Cristãos Indianos, disse que o caso é mais uma prova do quanto a perseguição contra os cristãos está em ascensão.
"A tolerância religiosa e a liberdade de culto na Índia estão se deteriorando, e a violência está aumentando", disse George.
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