Cristãos são forçados a participar de orações islâmicas nos campos de refugiados

De acordo com a Alemanha, metade dos 231 refugiados cristãos se sentem intimidados pelos migrantes muçulmanos ou pelos guardas dos campos de refugiados.

Fonte: Guiame, com informações de Daily MailAtualizado: terça-feira, 10 de maio de 2016 às 19:27
As autoridades alemãs têm enfrentado grandes desafios desde que o grande afluxo de migrantes se deslocou para o país. (Foto: AP Photo)
As autoridades alemãs têm enfrentado grandes desafios desde que o grande afluxo de migrantes se deslocou para o país. (Foto: AP Photo)

Migrantes muçulmanos estão forçando cristãos a participar das orações islâmicas e ameaçando aqueles que abandonaram a antiga religião nos campos de refugiados da Alemanha, de acordo com a organização Portas Abertas.

De acordo com a Alemanha, metade dos 231 refugiados cristãos se sentem intimidados pelos migrantes muçulmanos ou pelos guardas dos campos de refugiados. Agora, a Portas Abertas está lutando para que as autoridades alemãs mantenham os não-muçulmanos em ambientes separados, para garantir sua segurança.

"A discriminação e a violência contra os refugiados cristãos nos campos de refugiados acontece com muito mais frequência do que o registrado”, disse a organização.

O grupo pontuou um incidente que aconteceu em Berlim, onde um pastor protestante recebeu ameaças depois de proteger refugiados cristãos que se recusaram a participar das orações islâmicas.

O relatório também afirma que os guardas muçulmanos possuem comportamentos ameaçadores, e incidentes de violência não estão sendo devidamente documentados por tradutores árabes.

“Embora a mídia, os líderes religiosos e as organizações de direitos humanos se atentem ao número crescente de crimes documentados por refugiados muçulmanos e guardas, os políticos em geral não tomam medidas suficientes para proteger a minoria cristã”, denuncia a Portas Abertas.

As autoridades alemãs têm enfrentado grandes desafios desde que o grande afluxo de migrantes se deslocou para o país para fugir dos conflitos no Oriente Médio.

A chanceler alemã, Angela Merkel, adotou uma política de portas abertas, se recusando a limitar o número de refugiados que entram no país. Por outro lado, o número de migrantes que chegam na Alemanha diminuiu desde o início do ano.

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