Cristãos são presos por participarem de estudo bíblico, na China

Os oficiais do Partido Comunista acusaram os cristãos de "agir ilegalmente" e "reunir uma multidão para perturbar a ordem pública", mantendo o grupo detido por 15 dias.

Fonte: Guiame, com informações da China AidAtualizado: domingo, 2 de abril de 2017 às 18:27
Cristãos orando durante culto na China. (Foto: China Aid)
Cristãos orando durante culto na China. (Foto: China Aid)

Mais de 20 policiais da província de Sichuan, no sudoeste da China, prenderam recentemente 15 cristãos por participarem de um estudo bíblico.

Segundo a organização 'China Aid' - dedicada a defender cristãos chineses perseguidos - as prisões foram efetuadas, quando as autoridades invadiram uma igreja em meados de março e levaram para a delegacia os 15 cristãos que se reuniram para um estudo bíblico no local.

Os oficiais os acusaram de agir ilegalmente e "reunir uma multidão para perturbar a ordem pública", mantendo o grupo detido por 15 dias. Além disso, eles confiscaram bancos da igreja, projetores e equipamentos de ar condicionado.

Li Ming, pastor da Igreja Langzhong - outra congregação doméstica local - relatou que as autoridades também tinham repetidamente tentado contra sua congregação.

Nos dias de natal dos últimos anos, as autoridades apreenderam os cristãos que participavam dos cultos na igreja, porque se recusaram a se reunir na Igreja dos Três Poderes (ligada ao Partido Comunista). No ano passado, uma mulher de sobrenome Liang foi detida por 15 dias e todos os bens da igreja foram levados.

A Igreja Langzhong tem sido alvo do Partido Comunista em diversos episódios. Em abril de 2003, 20 policiais proibiram a igreja de realizar "reuniões ilegais" e prenderam 17 pessoas, incluindo o pastor da congregação. Já em 25 de dezembro de 2011, funcionários do governo lançaram gás lacrimogêneo contra 200 cristãos e muitos foram hospitalizados. Mais tarde, os membros da igreja tentaram processar a agência de segurança pública, mas o Tribunal local se recusou a julgar o caso.

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