Dois pastores são decapitados em meio a violência contra cristãos, na Etiópia

Segundo agência cristã, a situação na região onde os pastores foram mortos se tornou "bastante desafiadora para os cristãos".

Fonte: Guiame, com informações do Barnabas FundAtualizado: quarta-feira, 13 de novembro de 2019 às 13:55
Membros da etnia Oromo bloquearam uma estrada em Wolenkomi, em dezembro. (Foto: William Davison/AFP/Getty)
Membros da etnia Oromo bloquearam uma estrada em Wolenkomi, em dezembro. (Foto: William Davison/AFP/Getty)

Dois pastores etíopes foram decapitados em Sebeta, perto da capital da Etiópia, Adis Abeba, em uma explosão de violência contra cristãos no final de outubro, informou um contato do Barnabas Fund.

Em outubro, o primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed Ali ganhou o Prêmio Nobel da Paz 2019.

Cristão pentecostal evangélico da Igreja dos Crentes no Evangelho Pleno, Abiy levou o prêmio por sua atuação para alcançar a paz no conflito entre Etiópia e a Eritreia, país vizinho.

Os dois países travaram uma guerra de fronteira de 1998 a 2000. Eles restauraram as relações em julho de 2018, após anos de hostilidade.

Desafio cristão

Segundo contato da Barnabas Fund, a situação na região onde os pastores foram mortos se tornou "bastante desafiadora para os cristãos" e que muitas igrejas foram queimadas este ano.

Há também um relatório não verificado de que um grupo de cristãos foi forçado a sair da cidade majoritariamente muçulmana de Ginir, localizada a 483 quilômetros a sudeste da capital.

O exército foi chamado para restaurar a ordem depois que 67 pessoas foram mortas e 213 feridas em Addis Abeba e na região de Oromia durante vários dias de agitação.

Acredita-se que o ativista muçulmano e magnata da mídia de alto nível, Jawar Mohammed, tenha provocado agitação quando anunciou a seus apoiadores que o governo havia removido sua proteção de segurança pessoal. Os protestos de rua subsequentes contra o primeiro-ministro Abiy Ahmed explodiram em violência.

Desde setembro de 2018, violentos confrontos étnicos levaram cerca de dois milhões de etíopes a serem deslocados internamente.

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