As inundações e deslizamentos de terra provocados pelas fortes chuvas na República Democrática do Congo, no último fim de semana, já deixaram mais de 400 mortos, de acordo com um balanço divulgado na segunda-feira (8), conforme o G1.
O número pode aumentar à medida que mais corpos vão sendo encontrados. Até agora, mais de 5.000 pessoas estão desaparecidas. Os sobreviventes estão abalados e esperando por ajuda alimentar.
A situação fica cada vez mais complicada. Edifícios estão sendo destruídos com a força das águas, além de devastar as plantações. Valas comuns foram cavadas no fim de semana para colocar os mortos, muitos dos quais mulheres e crianças, gerando reclamações de alguns grupos da sociedade civil que disseram que os enterros eram indignos.
‘A região precisava de chuva’
De acordo com a Mission Network News (MNN), a região precisava desesperadamente de chuva, “mas as tempestades foram muito mais abundantes do que a terra poderia suportar”.
“O terreno não estava preparado para isso. As pessoas não estavam preparadas para isso. Essas inundações vieram ferozmente e varreram tudo: casas, prédios e pessoas”, disse o missionário Sam Todd, da Wycliffe Associates.
Ele explica que a situação no país já era complicada nesta região onde já havia milhares de deslocados por conta dos combates entre o governo e as forças rebeldes.
De acordo com o missionário, os confrontos já haviam matado mais de 150 pessoas só em duas semanas, durante o mês de abril.
Cenas após inundações no Congo. (Foto: Captura de tela/Vídeo Euronews)
Tradução da Bíblia no Congo
Todd compartilha que há no local um trabalho desenvolvido para a tradução da Bíblia: “Trabalhamos muito diligentemente com equipes locais para treiná-los e equipá-los para uma tradução contextualizada”.
“Nosso objetivo é ensinar as pessoas a traduzir com precisão e de uma maneira que não dependa de tempo, lugar, circunstância ou de qualquer pessoa do Ocidente", continuou.
Todd pede orações pelos cristãos atuantes no Congo e a todos os afetados tanto pelos conflitos armados quanto pelas atuais inundações.
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