Espiões de igrejas perseguidas estão encontrando Jesus no Laos

Muitos são perseguidos pela família e pelo governo, porém entendem que isso “faz parte do cristianismo”.

Fonte: Guiame, com informações da Mission Network NewsAtualizado: quinta-feira, 29 de junho de 2023 às 14:50
 Igreja no Laos. (Foto: Reprodução/MNN)
Igreja no Laos. (Foto: Reprodução/MNN)

No Laos, os cristãos permanecem sob o domínio de um governo comunista controlador que intimida a população. Em algumas partes do país, pastores foram presos e mortos por sua fé.

Especialmente nas áreas rurais, as igrejas domésticas são forçadas a se reunir em segredo, pois são consideradas “ilegais”. Para comprar uma Bíblia, eles precisam viajar centenas de quilômetros. 

Os cristãos ex-budistas sofrem com a perseguição da família e autoridades locais. Eles são afastados de hospitais, escolas e igrejas. Com isso, acabam sofrendo danos ao patrimônio, confisco de bens e emissão de multas.

Segundo a Mission Network News (MNN), Patrick Klein, da missão “Vision Beyond Borders” (“Visão Além das Fronteiras”), informou que a China está pressionando o governo do Laos para espelhar a repressão chinesa às igrejas evangélicas.

Avanço da igreja

Apesar dos conflitos com extremistas locais, a igreja no Laos está crescendo. 

“Há verdadeiros crentes dentro das igrejas administradas pelo governo. Eles estão tentando ajudar a divulgar o Evangelho. Mas precisam ser muito sábios no que fazem, para não ter problemas”, disse Patrick.

Um pastor compartilhou com Patrick que, embora ele esteja bem ciente dos espiões dentro de sua congregação, “eles também precisam ouvir a Palavra de Deus”. 

De acordo com a Mission Network News, alguns desses espiões até encontraram Jesus durante uma missão. “O Evangelho continua em meio à perseguição e oposição”, afirmou Patrick.

“Eles percebem que isso faz parte do cristianismo, que muitos da igreja primitiva sofreram por sua fé e que muitos crentes ao redor do mundo estão sofrendo também”, acrescentou ele.

Patrick relembrou: “Jesus não disse que seríamos amados pelo mundo, mas que seríamos odiados pelo mundo”. E continuou: “Mas Jesus também disse que apoiaria seus seguidores e intercederia por eles”.

“Eles sabem que os cristãos de todo o mundo estão orando por eles. Isso é uma verdadeira bênção para eles. Porque eles sabem que não estão sozinhos, não foram esquecidos”, concluiu ele.

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