Meninos sequestrados pelo Estado Islâmico (EI) estão sendo enviados para campos de treinamento da jihad, onde são forçados a praticar a decapitação de "infiéis" usando bonecas.
Para os militantes terroristas, a prática é parte de uma "reeducação" do grupo de iáziges, a fim de formar uma nova geração de homens-bomba.
Um adolescente que conseguiu fugir dos campos de treinamento disse que os meninos eram forçados a se converter ao islamismo, e acontecia uma espécie de "lavagem cerebral" para que eles se tornassem combatentes do EI.
"Eles me ensinaram como segurar a espada, e me disseram como bater. Eles me disseram que eu era o chefe dos infiéis", disse Yahya, de 14 anos. Ele foi capturado com sua mãe e irmão, e levado para o campo de treinamento jihadista depois do ataque do EI contra sua cidade natal, Sulagh, em agosto do ano passado.
Os meninos são treinados por até 10 horas por dia, estudam o Alcorão e aprendem a usar armas. Eles foram informados de que, se eles não executarem as tarefas que lhes foram dadas, seriam mortos.
Ao assistir o vídeo de decapitação, Yahya disse: "Eu fiquei com medo quando vi. Eu sabia que não seria capaz de decapitar alguém assim, mesmo quando for adulto".
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