Enquanto o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) continua recrutando novos membros ao redor do mundo, outros estão deixando o grupo.
Tom Doyle, especialista em Oriente Médio e vice-presidente da organização missionária E3 Partners, voltou recentemente de uma viagem ao Oriente Médio e confirmou os fatos. "Há alguns que estão descontentes. Para eles, há um conflito de identidade. Eles se envolveram, mas não é exatamente como eles pensavam que seria. Temos missionários que conversaram com ex-combatentes do EI. Eles são muito cuidadosos sobre os seus antecedentes, mas estão à procura de um significado."
Uma notícia veiculada esta semana parece confirmar isso. O jihadista John, conhecido devido aos vídeos nos quais ele decapitou diversas vítimas em nome dos muçulmanos, teria fugido no sábado (25) para outro grupo militante.
Não está claro se o jihadista está com medo de que a publicidade em torno dele e as revelações sobre sua verdadeira identidade o tornem um alvo para outros assassinos do Estado Islâmico ou se desistiu do terrorismo. Foi anunciada uma recompensa de 12 milhões de dólares pela sua cabeça ou detenção.
Doyle também aponta que o EI tem contribuído para uma crise na religião muçulmana. "Nós estamos vendo que eles estão afastando as pessoas da religião islâmica, porque a maioria dos muçulmanos na região não crescem com este tipo agressivo de islamismo."
O número de mulheres que viajam para a região a fim de encontrar maridos também está em declínio. "Elas chegam lá e descobrem que são uma escrava sexual, ou elas acabam mortas. Alguns deles estão saindo. Eles estão vendo o que ele realmente é. Trata-se de ódio, controle e dominação. É algo realmente controlado pelo próprio Satanás."
Hoje existem milhões de pessoas de origem muçulmana que estão deslocadas e se tornaram refugiados. "As pessoas estão emocionalmente danificadas", disse Doyle. "A igreja está lá para salvar as pessoas por causa da compaixão que Jesus tem por elas. A igreja está lá para elas."
Certa ocasião, um homem disse à Doyle: "As únicas pessoas que nos tratam de forma agradável são os cristãos. As pessoas da minha própria religião não nos tratam assim."
Doyle acrescenta: "Nós sabemos que, se os amarmos e estendermos as mãos em nome de Jesus, sem amarras, eles estarão abertos ao Evangelho."
Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia
O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições