Evangélico é espancado após recusar se converter ao catolicismo, no México

Segundo denúncias da organização International Christian Concern (ICC), além de ser agredido, Nunez foi detido pelo grupo. Ele já havia sido expulso de casa por sua conversão ao Evangelho.

Fonte: Guiame, com informações de Christian TodayAtualizado: quarta-feira, 30 de março de 2016 às 15:29
Este é mais um exemplo de muitos ataques contra grupos cristãos minoritários em Oaxaca. (Foto: Reprodução)
Este é mais um exemplo de muitos ataques contra grupos cristãos minoritários em Oaxaca. (Foto: Reprodução)

Lauro Nunez, um evangélico que vive no estado mexicano de Oaxaca, foi atacado por um grupo de católicos durante um evento de Páscoa, quando tentava visitar sua família na comunidade onde morava.

Segundo denúncias da organização International Christian Concern (ICC), além de ser agredido, Nunez foi detido pelo grupo. Ele já havia sido expulso de casa por sua conversão ao Evangelho.

Este é mais um exemplo de muitos ataques contra grupos cristãos minoritários em Oaxaca. O México tem uma população predominantemente católica (82,7%). Os evangélicos (5%) e pentecostais (1,6%) compõem uma categoria minoritária.

Embora a constituição do país mantenha o direito da livre escolha de religião aos cidadãos, uma série de casos em que evangélicos são pressionados a se converterem ao catolicismo nas regiões rurais do México, tem sido registrados pela ICC.

Um porta-voz da ICC afirmou que a organização está "muito preocupada" com o ataque, descrito por ele como o "mais recente exemplo da violência perpetrada contra os cristãos minoritários" no México.

Nate Lance, gerente de defesa do Tribunal Penal Internacional (TPI), se sente alarmado diante da omissão do governo em relação aos frequentes ataques contra os cristãos.

"Se o governo não intervir para proteger as minorias religiosas, não vejo nenhum motivo para a perseguição não continuar aumentando", disse Lance. "Nós pedimos, no mais forte dos termos, que aqueles que estão no poder utilizem a sua autoridade para pôr fim a esta perseguição e restaurar a liberdade de culto."

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